Há algum tempo ando ouvindo falar sobre a “mulher alfa”. Curiosidade despertada lá fui eu aprender o que para mim é uma novidade. Descobri que ela nasceu com as conquistas do feminismo. É auto-suficiente, competente na vida profissional, líder que se destaca no mercado de trabalho, independente econômica e emocionalmente, vaidosa, gosta de cuidar de si e de seu corpo e não se importa em ser admirada pela beleza, não faz questão de ter um companheiro, gosta dos homens mas a vida a dois não satisfaz, é capaz de viver muito bem sem eles e procura reproduzir o referencial masculino na busca pela igualdade de direitos.
Alpha em grego é a primeira letra do alfabeto que significa começo (início), na biologia o macho alfa é o mais forte do bando, que lidera os animais e tem as melhores fêmeas. Partindo dos conceitos de alfa e das explicações sobre esse “novo tipo de mulher”, o que me passa é uma mulher um pouco andrógina, dominadora, que me aponta para menos sensibilidade e mais racionalidade, para muito equilíbrio e pouca emoção. Prefiro ficar com as mulheres outras, àquelas que não estão comprometidas em competir com os homens, que estão na busca constante da felicidade e na qualidade de seus relacionamentos, aquelas que sendo ou não chefes de família preocupam-se em que todos estejam bem, seguram a barra dos filhos, amigos e até parentes, fazem mágica com as finanças, são vaidosas e charmosas sem estarem impregnadas de botox e outras tecnologias. Enfim, mulheres maravilhosas que sempre existiram e foram a base da família e da sociedade, inteligentes, profissionais, femininas, mães, amantes, amigas, poesia, fortaleza, vida.
Regina Fernandes
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