10 maio, 2007

Domingo 13 de maio - Nossa Senhora de Fátima e Dia das Mães



















A história da criação do Dia das Mães começa nos Estados Unidos, em maio de 1905, em uma pequena cidade do Estado da Virgínia Ocidental. Foi lá que a filha de pastores Anna Jarvis e algumas amigas começaram um movimento para instituir um dia em que todas as crianças se lembrassem e homenageassem suas mães.
A idéia era fortalecer os laços familiares e o respeito pelos pais. Para Anna, a data tinha um significado mais especial: homenagear a própria mãe, Ann Marie Reeves Jarvis, falecida naquele mesmo ano. Ann Marie tinha almejado um feriado especial para honrar as mães.
Durante três anos seguidos, Anna lutou para que fosse criado o Dia das Mães. A primeira celebração oficial aconteceu somente em 26 de abril de 1910, quando o governador de Virgínia Ocidental, William E. Glasscock, incorporou o Dia das Mães ao calendário de datas comemorativas daquele estado. Rapidamente, outros estados norte-americanos aderiram à comemoração. Em 1914, a celebração foi unificada nos Estados Unidos, sendo comemorado sempre no segundo domingo de maio. Em pouco tempo, mais de 40 países adotaram a data.
O primeiro Dia das Mães brasileiro foi promovido pela Associação Cristã de Moços de Porto Alegre, no dia 12 de maio de 1918. Em 1932, o então presidente Getúlio Vargas oficializou o feriado.
Mas Anna não foi a primeira a sugerir a criação do Dia das Mães. Antes dela, em 1872, a escritora Julia Ward Howe chegou a organizar em Boston um encontro de mães dedicado à paz.


Retrato de Mãe
Uma simples mulher existe que,
pela imensidão de seu amor, tem um pouco de Deus
Pela constância de sua dedicação, tem muito de anjo.
Que, sendo moça, pensa como uma anciã
Sendo velha, age com todas asforças da juventude.
Quando ignorante, melhor que qualquer sábio, desvenda os segredos da vida
E, quando sábia, assume asimplicidade das crianças.
Pobre, sabe enriquecer-se com a felicidade dos que ama
Rica, empobrece-se para que seu coração não sangre ferido pelos ingratos.
Forte, estremece ao choro de uma criancinha
Fraca, entretanto, se alteia com a bravura dos leões.
Viva, não lhe sabemos dar valor, porque à sua sombra todas as dores se apagam
Morta, tudo o que somos e tudo o que temos, daríamos para vê-la de novo, e dela receber um aperto de seus braços, uma palavra de seus lábios.
Não exijam de mim que diga o nome dessa mulher se não quiserem que ensope de lágrimas essa mensagem, porque eu a vi passar em meu caminho.
Quando crescerem vossos filhos, leiam para eles esta página
Eles vos cobrirão de beijos a fronte e vos dirão que um pobre viajante, em troca de suntuosa hospedagem recebida, aqui deixou para todos o retrato de sua própria MÃE...
(Dom Ramon Angel Jara)

06 maio, 2007

37 anos de Casamento! Parabéns!
















De tudo, ao meu amor serei atento antes, e com tal zelo, e sempre, e tanto que mesmo em face do maior encanto dele se encante mais meu pensamento. Quero vivê-lo em cada vão momento e em seu louvor hei de espalhar meu canto. E rir meu riso e derramar meu pranto, ao seu pesar ou seu contentamento. E assim, quando mais tarde me procure quem sabe a morte, angústia de quem vive, quem sabe a solidão, fim de quem ama, eu possa me dizer do amor (que tive):
Que não seja imortal, posto que é chama, mas que seja infinito enquanto dure.
(Vinicius de Morais)

04 maio, 2007

Amor


Não digas: "Amo-a pelo seu olhar,
o seu sorriso,
ou modo de falar
honesto e brando.
Amo-a porque
se sente minh'alma em
comunhão constantemente
com a sua".
Porque pode mudar isso tudo,
em si mesmo,
ao perpassar do tempo,
ou para ti unicamente.
Nem me ames
pelo pranto
que a bondade
de tuas mãos enxuga,
pois se em mim secar,
por teu conforto
esta vontade de chorar,
teu amor pode ter fim!
Ama-me por amor do amor,
E assim me hás de querer
por toda a eternidade.
(Madre Teresa de Calcutá)