30 novembro, 2008

Tempo de Advento
















No calendário, o tempo de Advento é nada mais que um tempo
quatro semanas que nos conduzem ao Natal
mas no coração humano, Advento é mais
é um convite a preparar a casa, o corpo, a alma
deixar que penetre em nós,aos poucos, com calma,
o desejo e o espírito de uma festa.

O ADVENTO vem trazendo
a promessa de um menino
surpreendente criança que nasce e renasce a cada ano, a cada instante
não se cansa
insiste em se fazer presente em todos os sentidos.

O menino vem a nós, em nós,
no tempo do Advento, na verdade, em qualquer tempo
pois que o tempo do menino É SEMPRE!!

Preparemos, pois a mangedoura da alma para recebê-lo
mais que isso, acolhê-lo
e embalar seu sono em nossos sonhos
para depois
no Natal cotidiano
bem acordados
nós, seu povo
podermos sonhar
com um mundo que também quer renascer
aqui, agora, ou, quem sabe
logo ali, na virada do ano novo!!!

(A.D)

29 novembro, 2008

Assim eu vejo a vida















A vida tem duas faces:
Positiva e negativa
O passado foi duro
mas deixou o seu legado
Saber viver é a grande sabedoria
Que eu possa dignificar
Minha condição de mulher,
Aceitar suas limitações
E me fazer pedra de segurança
dos valores que vão desmoronando.
Nasci em tempos rudes
Aceitei contradições
lutas e pedras
como lições de vida
e delas me sirvo
Aprendi a viver.


(Cora Coralina)

28 novembro, 2008















"Uma paz triste a manhã traz consigo;
O sol, de luto, nem quer levantar.
Alguns terão perdão, outros castigo;
De tudo isso há muito o que falar.
Mais triste história nunca aconteceu
Que esta, de Julieta e Romeu."



Romeu e Julieta
acto V - cena III
(Shakespeare)

27 novembro, 2008

Dia de Ação de Graças - Thanksgiving





















Neste dia as pessoas dão as graças com festas e orações. O Dia de Ação de Graças é o dia do agradecimento. É o momento de agradecer a Deus todas as coisas boas que recebemos durante o ano que está findando.

A comemoração não é tradicional no Brasil, mas é um dos principais feriados no Canadá e nos Estados Unidos, mais importante do que o Natal. É geralmente o dia em que as pessoas utilizam o tempo livre para ficar com a família, fazendo grandes reuniões e jantares e também quando dedicam seu tempo para pensamentos religiosos, serviços na igreja e orações.

26 novembro, 2008

S.O.S. Santa Catarina








As nossas orações e o nosso carinho
para nossos amigos da Bela e Santa Catarina.

Conto de Fadas

















Eu trago-te nas mãos o esquecimento
Das horas más que tens vivido, Amor!
E para as tuas chagas o ungüento
Com que sarei a minha própria dor.

Os meus gestos são ondas de Sorrento...
Trago no nome as letras duma flor...
Foi dos meus olhos garços que um pintor
Tirou a luz para pintar o vento...

Dou-te o que tenho: o astro que dormita,
O manto dos crepúsculos da tarde,
O sol que é de oiro, a onda que palpita.

Dou-te, comigo, o mundo que Deus fez!
Eu sou Aquela de quem tens saudade,
A princesa do conto: "Era uma vez..."

(Florbela Espanca)

25 novembro, 2008

Sensação















Não quero dizer o meu nome
sou água quando escorro de mim
sou terra quando escondo de mim
sou mar quando escapo de mim
acho a solidão muito bela
e não me assusto com ela.


Regina Fernandes


24 novembro, 2008

Espera
















Tenho estado à sua espera
velas acesas
vinho na mesa
flores de primavera
cabelo arrumado
coração apertado.
Meu mundo está à sua espera.


Regina Fernandes


23 novembro, 2008

As 7 Maravilhas de Niterói



1. Museu de Arte Contemporânea
2. Praia de Itacoatiara
3. Fortaleza de Santa Cruz
4. Ponte Rio-Niterói
5. Mercado São Pedro
6. Teatro Municipal
7. Orla de São Francisco

(escolha promovida pelo jornal "O Globo")


22 novembro, 2008

Parabéns Nictheroy!
















Aniversário da cidade - 435 anos

Niterói - nome tupi que significa "água oculta".

cidade sorriso
terra das flores silvestres
lindas praias e belas lagoas.



19 novembro, 2008

Maré

Fico olhando a maré cheia
com barcos pequenos e tristes
que deixam os sonhos na terra
adormecidos em casa
e voltam no azul da noite
quando as estrelas se acendem.


(Regina Fernandes )

15 novembro, 2008





















"... Eu quero ser sempre aquilo com quem simpatizo,
Eu torno-me sempre, mais tarde ou mais cedo,
Aquilo com quem simpatizo, seja uma pedra ou uma ânsia,
Seja uma flor ou uma idéia abstrata,
Seja uma multidão ou um modo de compreender Deus.
E eu simpatizo com tudo, vivo de tudo em tudo.
São-me simpáticos os homens superiores porque são superiores,
E são-me simpáticos os homens inferiores porque são superiores também,
Porque ser inferior é diferente de ser superior,
E por isso é uma superioridade a certos momentos de visão.
Simpatizo com alguns homens pelas suas qualidades de caráter,
E simpatizo com outros pela sua falta dessas qualidades,
E com outros ainda simpatizo por simpatizar com eles,
E há momentos absolutamente orgânicos em que esses são todos os homens.


(Álvaro de Campos - excerto de Passagem das Horas)

14 novembro, 2008

Confissão





Não quero saber da memória
saudades ou fantasias
dores ou alegrias.
Só quero saber agora
o que sinto e o que traço
o que pareço e o que disfarço.


Regina Fernandes

13 novembro, 2008

Feliz Aniversário minha irmã querida





















Desejo a você
Um aniversário cheio de paz
Que os sentimentos mais puros
se concretizem em gestos de bondade,
e o amor encontre abertas as portas
do seu coração.
Que você possa guardar deste aniversário
as melhores lembranças.
E que tudo contribua para sua felicidade.
Beijos em quantidade.



12 novembro, 2008

Depressão e Adolescência














A depressão tem sido registrada desde a Antigüidade e descrições do que, agora chamamos de transtornos do humor podem ser encontrados em muitos textos antigos. Encontramos referências da síndrome depressiva desde a história do Rei Saul, no antigo testamento passando por médicos no século VI, até que em 1889, Emil Kraepelin, elaborando sobre os conhecimentos de psiquiatras franceses e alemães anteriores, descreveu um transtorno bipolar (psicose maníaco depressiva) que continha a maioria dos critérios usados atualmente pelos psiquiatras e psicólogos, para o estabelecimento do quadro clínico da Depressão.
A palavra "Depressão" refere-se tanto a síndrome clínica quanto ao estado afetivo (tristeza, melancolia) relacionado a mesma. A síndrome clínica caracteriza-se por sensação de impotência, incapacidade de buscar satisfação no meio ambiente e busca de isolamento em relação a esse meio, a qual pode se dar por uma redução ou ampliação de movimentos. É um dos distúrbios mentais mais freqüentes nos dias de hoje. De 4 a 24 % da população vive a "Depressão", sendo que as mulheres apresentam-na duas vezes mais do que os homens.
Não se estabelece uma relação de classe social, nível cultural ou profissional e qualquer pessoa das diferentes classes sociais, com qualquer nível cultural ou profissional pode viver este quadro. O indivíduo pode vivenciar a "Depressão" em qualquer idade, porém a faixa de alta probabilidade de ocorrência se encontra nas mulheres entre os 35 e 45 anos (voltando a aumentar aos 55 anos). Para os homens a probabilidade aumenta com a idade.
Atualmente a depressão na adolescência é percebida como freqüente e sua sintomatologia é geralmente semelhante à do adulto, entretanto ela aparece como uma via final comum, integrando fatores sociais, familiares, psicológicos e biológicos. As abordagens psicanalistas e cognitvas-comportamentais, dentre outras, contribuíram para a compreensão de suas interações e de seus papéis. A gravidade deste quadro clínico demanda um diagnóstico e tratamentos adequados. Às vezes a depressão pode passar despercebida e isto acontece freqüentemente, sendo que este desconhecimento pode estar ligado, em sua maioria, às atitudes do adolescente, que não pede ajuda diretamente.
Para melhor compreensão do que é a depressão na adolescência, é importante colocar, de maneira geral, o seu histórico. No início do século XIX, Pinel considerou a melancolia como “muito comum na juventude”, e nela viu a principal causa das emoções da puberdade. A Segunda etapa surge com a psicanálise, que deslocou a atenção dos sintomas manifestos para os conflitos intrapisíquicos que os determinam.
A partir desta concepção, criou-se o “ mito da crise da adolescência”, que passou a ser considerada habitualmente passageira e espontaneamente resolutiva. Um terceiro momento surge no final da década de 60, quando, através de estudos, percebeu-se que as perturbações psicopatológicas dos adolescentes, não desapareciam espontaneamente, mas sim progrediam para uma patologia do adulto. E, mais recentemente, a psicanálise passou a insistir, mudando seu antigo ponto de vista, sobre a gravidade de certas manifestações psicopatológicas da adolescência, antes banalizada, e atualmente reconhecidas como reveladoras de uma ameaça de desvio ou de parada definitiva, como tentativas de suicídio.
Estudos clínicos e pesquisas, ainda insuficientes e contraditórias têm mostrado cada vez mais que a depressão do adolescente está associada com certos fatores familiares, sociais ou biológicos, e que a ela associa-se, freqüentemente à dos pais, em famílias submetidas a agressões externas e internas ligadas à desestruturação ou à discórdia.
As teorias e modelos atuais sobre a depressão na adolescência apoiam-se na transposição para o adolescente de estudos realizados no adulto.
Sob o ponto de vista da psicanálise a problemática depressiva se deve a uma perda do objeto de amor ou daquilo que é sentido como tal, ou ainda a uma baixa estima de si. A puberdade representa a perda da segurança e da perfeição narcísica ligada ao corpo infantil e à relação de dependência com os objetos edipianos que ela autoriza. Os sentimentos de perda inerentes à adolescência, a agressividade contra os pais, revelam angústia da posição depressiva enquanto insuficientemente elaborada. A confusão da fantasia e da realidade, fatos dolorosos que atingem a família, ameaças de separações, brigas ou divórcios, fracasso de uma relação amorosa ou nos estudos, são fatores desencadeantes de uma crise ansiosa, depressiva ou suicida.
No que se refere ao ponto de vista sociológico, vemos que enquanto condição sócio- cultural, a adolescência é determinada pelas mudanças da sociedade, da família e dos valores dos adultos. A incapacidade da sociedade atual em oferecer valores e esperanças de status ao adolescente, as dificuldades escolares, a elevada falta de perspectiva em obter um diploma e mais tarde um emprego, a carência de confiança em seus próprios valores, a estimulação precoce da sexualidade e da agressividade, trazem uma série de conflitos ao adolescente e são considerados elementos que contribuem de maneira incisiva para os determinismos da depressão no adolescente.
Podemos então concluir que a depressão compromete e degrada a adaptação social e familiar, escolar e profissional do adolescente; que os comportamentos depressivos podem induzir atitudes de incompreensão, rejeição e hostilidade do meio, para com o adolescente, atitudes estas que reforçam sua visão negativa de si mesmo e dos outros ( professores e pais vêem o adolescente deprimidos como preguiçoso, irresponsável, imaturo e insubordinado) ; que a depressão altera negativamente o desenvolvimento social do adolescente, pois ele tende a se isolar ou a ser rejeitado por seu grupo de amigos, o que o torna vulnerável às sugestões negativas do grupo ( uso de drogas, álcool, etc ); e finalmente, que a depressão no adolescente suscita reações familiares que podem agravá-la, pois os pais podem experimentar uma hostilidade em relação ao filho depressivo, que os frustra da esperança de satisfazer as exigências do ideal do EU e da própria adolescência, dessa forma esse comportamento familiar funciona como uma “ força fantasma ” que o adolescente internaliza como um fardo suplementar, aumentando sua dor moral e seu sentimento de abandono, reforçando desta maneira o comportamento depressivo.


Regina Fernandes
Psicanalista

11 novembro, 2008

A Verdadeira Arte de Viajar






A gente sempre deve sair à rua como quem foge de casa, como se estivessem abertos diante de nós todos os caminhos do mundo.
Não importa que os compromissos, as obrigações, estejam ali...
Chegamos de muito longe, de alma aberta e o coração cantando!


(Mario Quintana)

Mulher ao Espelho





















Hoje que seja esta ou aquela,
pouco me importa.
Quero apenas parecer bela,
pois, seja qual for, estou morta.

Já fui loura, já fui morena,
já fui Margarida e Beatriz.
Já fui Maria e Madalena.
Só não pude ser como quis.

Que mal faz, esta cor fingida
do meu cabelo, e do meu rosto,
se tudo é tinta: o mundo, a vida,
o contentamento, o desgosto?

Por fora, serei como queira
a moda, que me vai matando.
Que me levem pele e caveira
ao nada, não me importa quando.

Mas quem viu, tão dilacerados,
olhos, braços e sonhos seus
e morreu pelos seus pecados,
falará com Deus.

Falará, coberta de luzes,
do alto penteado ao rubro artelho.
Porque uns expiram sobre cruzes,
outros, buscando-se no espelho.


(Cecilia Meireles)

10 novembro, 2008

Talvez














Talvez não ser é ser sem que tu sejas,
sem que vás cortando o meio-dia
como uma flor azul, sem que caminhes
mais tarde pela névoa e os ladrilhos,
sem essa luz que levas na mão
que talvez outros não verão dourada,
que talvez ninguém soube que crescia
como a origem rubra da rosa,
sem que sejas, enfim, sem que viesses
brusca, incitante, conhecer minha vida,
aragem de roseira, trigo do vento,
e desde então sou porque tu és,
e desde então és, sou e somos
e por amor serei, serás, seremos.


(Pablo Neruda)

09 novembro, 2008

Os dias
















Um dia eu digo bom dia
no outro eu esqueço de dar
um dia eu digo a verdade
no outro eu vou te enganar
um dia eu lembro de tudo
no outro não vou me lembrar
um dia eu acordo tarde
no outro eu vou madrugar
um dia eu sei a saída
no outro eu vou me perder
um dia eu amo você
no outro eu amo também.


Regina Fernandes

08 novembro, 2008

Sou





















Sou menina dos ventos
ando descalça na areia
olhos açucarados no mar.

Corpo das madrugadas
sorriso com cheiro
de doce de leite.

Coração ambicioso
de uma só flor
amor-perfeito.



Regina Fernandes


04 novembro, 2008

Surdina
















Quem toca piano sob a chuva,
na tarde turva e despovoada?
De que antiga, límpida música
recebo a lembrança apagada?
Minha vida, numa poltrona
jaz, diante da janela aberta.
Vejo árvores, nuvens - é a longa
rota do tempo, descoberta.
Entre os meus olhos descansados
e os meus descansados ouvidos,
alguém colhe com dedos calmos
ramos de som, descoloridos.
A chuva interfere na música.
Tocam tão longe!
O turvo dia mistura piano,árvore, nuvens,
séculos de melancolia...


(Cecília Meireles)

03 novembro, 2008

A Neurose Obsessiva















O tema da Neurose Obsessiva foi escolhido, entre muitos outros pela complexidade e fecundidade dos seus sintomas, percebidos, na sua maioria, em pacientes masculinos. Observamos que este transtorno apresenta uma multiplicidade tão vasta de fenômenos que até hoje não se conseguiu fazer uma síntese. Freud, de certa forma, foi quem sistematizou seu estudo a ponto de se poder encontrar determinadas características através das quais é possível apontar uma personalidade obsessiva.
O termo inglês obsession (obsessão) foi usado no século XVI, na linguagem religiosa da possessão. Ela vem do latim obsideo, que significa “ocupar um lugar” (daí a idéia de assediar e de investir) e aparece na psiquiatria francesa bem no início do século XIX para designar uma idéia ou imagem que se impõe ao espírito de maneira incoercível e inexpugnável.
De acordo com a clínica psicanalítica, a neurose obsessiva se revela um objeto interessante não só em torno da problemática transferencial analisando-analista, como no fato de ser um verdadeiro desafio clínico.
É importante colocar que percebemos desde o início das investigações de Freud, em 1894, a respeito das obsessões, que a literatura que temos à disposição é menos extensa do que a proliferação de estudos sobre a histeria. Vale destacar que o célebre caso clínico do “Homem dos Ratos” (1909) marca, de certa forma, o início desse caminho de investigações, por vezes inquietante dentro da própria clínica da neurose obsessiva, e que, o próprio Freud, neste caso, chega a afirmar que “a neurose obsessiva é um dialeto da histeria”.
A neurose obsessiva, entidade universalmente reconhecida foi um invento conceitual de Sigmund Freud, no final do século XIX, no qual ele articula uma série de sintomas até então dispersos, num conjunto, organizando uma interpretação que concedeu um novo valor à leitura e à investigação daqueles sintomas. Esse estudo foi uma sucessão às descobertas freudianas feitas no campo da histeria.
Dos textos freudianos podemos extrair de suas investigações sobre os distúrbios intelectuais, patologias do pensamento, que a origem da neurose obsessiva, assim como da histeria tem a ver com as exigências libidinosas do complexo de Édipo. O recalque é apenas um mecanismo que a defesa faz uso.
É importante ressaltar que é no texto sobre A Hereditariedade e a Etiologia das Neuroses (1896) que Freud vai usar o termo Zwangsneurose (neurose obsessiva), que em francês é empregado como “neurose dés obsessions”. Em seguida, o termo é traduzido como “neurose de coerção”. Os autores influenciados pela psiquiatria francesa usaram a palavra obsession (obsessão) para designar “neurose de coerção”. Neste texto Freud torna público pela primeira vez seu novo conceito nosográfico, situando a neurose obsessiva fora do quadro das psicoses e colocando-a junto à histeria no quadro das neuroses.


Regina Fernandes
Psicanalista

02 novembro, 2008

Poeminha Amoroso

















Este é um poema de amor
tão meigo, tão terno, tão teu...
É uma oferenda aos teus momentos
de luta e de brisa e de céu...
E eu,
quero te servir a poesia
numa concha azul do mar
ou numa cesta de flores do campo.
Talvez tu possas entender o meu amor.
Mas se isso não acontecer,
não importa.
Já está declarado e estampado
nas linhas e entrelinhas
deste pequeno poema,
o verso;
o tão famoso e inesperado verso que
te deixará pasmo, surpreso, perplexo...
eu te amo, perdoa-me, eu te amo...

(Cora Coralina)

01 novembro, 2008

ReFazendo
















Estou cuidando de mim
revendo caminhos
refazendo escolhas.
Estou cuidando de mim
acalmando a alma
esquecendo amores.
Estou cuidando de mim
refazendo meu jardim
inventando um mundo novo
onde sobrem muitas flores
muitos sonhos
muitas cores.


(Regina Fernandes)