30 julho, 2007

O Segredo


Hoje terminei de ler "O Segredo", um livro de auto-ajuda, no momento um dos mais vendidos no mundo. Escrito por Rhonda Byrne, a obra revela o grande segredo protegido há mais de quatro mil anos, mas que foi roubado e desvendado por aqueles que perseguiam a sabedoria e foi usado por um grande número de homens e mulheres extraordinários, líderes de nossos tempos, como Platão, Einstein, Galileu, Da Vince e muitos outros, que alcançarem grandes feitos e mudaram o rumo da história da humanidade. A obra revela o segredo do amor, do sucesso, da felicidade, da saúde, da riqueza. É o segredo da própria vida: a LEI DA ATRAÇÃO. Tudo que você tem é atraído por você mesmo, a vida é o resultado das escolhas que você faz ou das escolhas que deixou de fazer.
Bom, para início de conversa eu não gosto de livros de auto-ajuda, acredito que as pessoas devam procurar psicoterapia ou análise, de forma que possam tentar compreender, pelo caminho mais adequado, seus problemas emocionais, suas questões a respeito da dor de existir. No entanto, para este livro eu abro uma exceção. Ele retoma a idéia de que “tudo o que somos é o resultado do que pensamos”, mostra que temos que pensar positivamente para chegarmos a algum lugar, e isso me fascina, me encanta o fato de que o pensamento é fundamental para mudarmos nossas vidas, de que somos atraídos pelas imagens que mantemos em nossa mente. Sabemos que cada pensamento cria uma molécula (e isso é comprovado pelas leis da física), então estamos sempre criando muitas moléculas, sem parar, logo por ressonância também estamos atraindo acontecimentos para nossa vida. Isto é, as nossas crenças, que estão relacionadas à nossa auto-estima, se realizam. O que não se realiza é o nosso desejo e há uma grande diferença entre a crença e o desejo. Evidentemente, é claro que não basta apenas nós pensarmos de maneira positiva para resolvermos nossos problemas ou nos conduzir a uma vida de sucessos. Mas também não acredito que a autora esteja falando um monte de bobagens. Podemos sim acreditar que produzimos resultados quando focamos a mente naquilo que desejamos. A Lei da Atração é simples de ser aplicada, está ao alcance de todos e produz ótimos resultados, mesmo que você não acredite. Vale a penar tentar, por que não?

Regina Fernandes

28 julho, 2007

Pensando a Família Moderna


A família, território geográfico e rede social onde se mantém as relações mais próximas é um aspecto fundante da sociedade. A nova família que se apresenta ao longo do último meio século, especialmente no ocidente, tem seu fundamento alterado através de vários fatores que foram decisivos para a desconstrução de antigos paradigmas e construção de novos modelos que agora se apresentam, principalmente nas sociedades ocidentais.
Historicamente o papel do casamento como eixo da estabilidade social era mais importante do que o amor entre os casais. As funções do casamento voltavam-se para a criação dos filhos, a transmissão de valores, servindo como núcleo econômico e organizador das tarefas diárias da vida. Já os casais de hoje se formam por um laço emocional, com base na atração pessoal e sexualidade - o que temos é uma “escolha de existência”, uma escolha para ser feliz.
Na revisão dos papéis familiares temos novos modelos centrados em vários formatos. É claro que os pais modernos são mais alegres e passam mais tempo com os filhos, mas os papéis mudaram muito. Temos a família onde somente um dos pais assume o lar e os filhos (muitas vezes a mãe faz esse papel) e a função do pai, figura da lei que era o protetor e provedor, agora é partilhada com a mãe e também com os avós. Atualmente os avós estão presentes na formação das crianças, pois cabe também a eles ficar com os netos, tomar conta e até mesmo criar e manter. Por sua vez, as crianças amadureceram muito depressa apesar de levarem muito mais tempo para adquirirem responsabilidade e independência financeira para saírem de casa. Outro fator importante é que é comum encontrar pais solteiros que criam os filhos sozinhos, assim como é mais comum ver pais separados que têm contato com as crianças somente em finais de semana.
A legislação para o reconhecimento da união estável de homossexuais e a adoção de crianças por parte desses casais nos aponta para um novo modelo de relação familiar, antigas questões e novos problemas nesse emaranhado de novidades, um legado que o século XX deixou para ser pensado e resolvido.
Portanto, estudar a família e suas variações de estrutura e organizações exige muita cautela. A exposição às transformações sociais, político, cultural, econômico e biológico alteram os nossos códigos e valores, por isso precisamos ter cuidado mediante a conduta e o julgamento diante de tais variações.

Regina Fernandes

20 julho, 2007

Dia do Amigo - Para Meus Amigos



















Quero ser o teu amigo.
nem demais e nem de menos
nem tão longe e nem tão perto
na medida mais precisa que eu possa
mas amar-te sem medida e ficar na tua vida
da maneira mais discreta que eu souber.
Sem tirar-te a liberdade, sem jamais te sufocar
sem forçar tua vontade
sem falar, quando for hora de calar
e sem calar, quando for hora de falar.
Nem ausente, nem presente por demais
simplesmente, calmamente, ser-te paz.
É bonito ser amigo, mas confesso: é tão difícil aprender!
E por isso eu te suplico paciência
vou encher este teu rosto de lembranças,
dá-me tempo, de acertar nossas distâncias.
(Fernando Pessoa)

10 julho, 2007

Com açúcar e com afeto

Deus me deu você para manter-me forte e ajudar-me a tocar a vida em frente. Para partilhar meu coração e minha alma, trazer-me coragem e esperança, ensinar-me o significado do Amor Incondicional. Deus me deu você para trazer-me lições, ajudar-me a crescer, fortalecer meu espírito, dar-me esperanças, clarear meus pensamentos e encorajar meus sonhos.
Ele me deu você porque tinha um plano: FAZER-ME FELIZ!

06 julho, 2007

Uma questão de peso


Essa semana fui ao cardiologista e ouvi que eu precisava perder alguns quilos. Mal sabe ele que eu perco, mas acho logo! Tenho dois problemas com meu peso, a facilidade para engordar e a dificuldade para emagrecer. Contei isso a ele e como resposta ele disse: é só você fazer uma reeducação alimentar! Tá certo, então o problema é esse? Falta de educação! Não acredito que seja, em algum lugar no meu DNA deve ter um gene, relacionado ao acúmulo de gordura, absolutamente egoísta, que resolve guardar tudo e não desperdiçar nada. Além disso, meus olhos contribuem para esse distúrbio genético, pois basta eu olhar para qualquer coisa diferente de uma folha de alface que meu peso aumenta. O interessante é que eu nasci magrinha, fui uma adolescente magra, o que me causou muitos problemas porque naquela época o corpo violão era tudo de bom! Mas não foi nada grave que me fizesse infeliz. Ao longo do tempo acho que o meu gene, aquele da gordura, foi despertando, crescendo, tomando conta, ficando o dono do pedaço. Com isso, passei a vida engordando, emagrecendo, engordando, emagrecendo... a famosa sanfona desorientada que a maioria das mulheres conhece bem. Bom, parei no engordando! Também já fiz todas as dietas, da lua, do abacaxi, do copo d’água morno, calorias não engordam, já ouvi uma série de conselhos como corta massa, tira o açúcar, pão não pode, não come carne vermelha, só se alimenta até as sete da noite! Quanta tribulação!
Com tudo isso hoje me dou conta de que a solução é viver feliz! Se não tem solução, solucionado está! É claro que vou seguir todas as instruções do médico, caminhar, fazer exercícios, trocar o açúcar por adoçante, comer bastante verduras, ingerir mais proteínas e menos carboidratos... não vai ser fácil mas, enquanto há vida há esperança!

Regina Fernandes

04 julho, 2007

Destaque da Semana



“Sou lenda, porque as lendas são envoltas em mistério e magias, são uma criação dos caminhos da mente, da vaga imaginação, da liberação dos silêncios da alma...
Sou lenda, porque as lendas correm soltas junto ao vento, buscando as vozes da memória para que alcancem as histórias perdidas no tempo.
Sou lenda, pelo desejo incontido que há em mim de tornar possível o encontro entre a Lua e o Sol, diminuindo os entraves da dor...
Então, sendo lenda, possa cavalgar pelos seus sonhos, velejar pelos mares da sua saudade, passear solta pelos seus pensamentos...
Sendo lenda, possa brincar com a sua alegria, ser parte da sua emoção e caminhar tranqüila pela sua ilusão.
Sendo lenda, possa escrever meu nome na sua vida, e me instalar no aconchego do seu coração, como uma sensação chegando pelo perfume do ar...
Sendo lenda, possa eu ser parte de você, ainda que você não perceba.”
(Débora Böttchen)