1. Saúde e paz 2. Amor em quantidade (família e amigos) 3. Sucesso, saúde e muita felicidade para meu filho 4. Saúde para minha mãe 5. Ter minha Xuxu de volta para Niteroi 6. Dindim o suficiente para ser feliz 7. Portela e Viradouro na passarela do samba - empate no primeiro lugar 8. Botafogo campeão 9. Um NETO(A)!!! 10. Noivado de Tati e Alê encerrando 2009 com véu e grinalda Que todos os sonhos se realizem no ano que vai nascer!
"Queria ter a certeza de que apesar de minhas renúncias e loucuras alguém me valoriza pelo que sou não pelo que tenho Que me veja como um ser humano completo que abusa demais dos bons sentimentos que a vida me proporciona que dê valor ao que realmente importa que é meu sentimento e não brinque com ele. E que esse alguém me peça para que eu nunca mude para que eu nunca cresça para que eu seja sempre eu mesmo".
2009 - Um ano regido pelo Sol. Na mitologia o Sol representa Hélios. Este astro, representante de grande luz e calor, e em função dos componentes que o acompanham, traz as forças das mudanças e transformações. Nesse período que se aproxima, devemos lembrar-nos do brilho e da luz, como realizadores de tantos desejos e sonhos, nos orientando no sentido de uma espiritualidade progressiva e numa abertura maior de consciência e plenitude. No ano de 2009, serão destacados os aspectos ligados à generosidade, criatividade e companheirismo. Favorece a expressão, alegria e autenticidade. De acordo com a Astrologia Chinesa, este será um ano regido pelo boi, indicando um período de trabalho árduo, esforços para atingir as metas, tempo de assumir responsabilidades e momento de resolver questões familiares. Sendo ligado ao elemento terra, o boi proporcionará resultados bons e concretos nos setores da arte, música, moda. O número 9 é a indicação de que estamos diante da “lâmpada da sabedoria”. Abrir caminhos iluminando outros, é uma tarefa complicada e solitária. O silêncio é a chave.
Que a saúde, a paz e a esperança sejam as bases para novos sonhos e novas conquistas em 2009. Feliz Ano Novo a todos vocês!
A Melhor mensagem de Natal é aquela que sai em silêncio de nossos corações e aquece com ternura os corações daqueles que nos acompanham em nossa caminhada pela vida.
Fim de ano chegando E aqui fico pensando das muitas coisas que planejei algumas realizei algumas deixei passar outras somente sonhei ficaram no mesmo lugar.
Queria ter coragem Para falar deste segredo Queria poder declarar ao mundo Este amor Não me falta vontade Não me falta desejo Você é minha vontade Meu maior desejo Queria poder gritar Esta loucura saudável Que é estar em teus braços Perdido pelos teus beijos Sentindo-me louco de desejo Queria recitar versos Cantar aos quatros ventos As palavras que brotam Você é a inspiração Minha motivação Queria falar dos sonhos Dizer os meus secretos desejos Que é largar tudo Para viver com você Este inconfesso desejo (Carlos Drummond de Andrade)
Fecho as pálpebras roxas, quase pretas, Que poisam sobre duas violetas, Asas leves cansadas de voar... E a minha boca tem uns beijos mudos... E as minhas mãos, uns pálidos veludos, Traçam gestos de sonho pelo ar...
Tenhos fases, como a Lua. Fases de andar escondida, fases de vir para a rua... Perdição da minha vida! Perdição da vida minha! Tenho fases de ser tua, tenho outras de ser sozinha. Fases que vão e que vêm, no secreto calendário que um astrólogo arbitrário inventou para meu uso. E roda a melancolia seu interminável fuso! Não me encontro com ninguém (tenho fases, como a Lua...) No dia de alguém ser meu não é dia de eu ser sua... E, quando chega esse dia, o outro desapareceu... (Cecília Meireles)
Não sei quantas almas tenho. Cada momento mudei. Continuamente me estranho. Nunca me vi nem acabei. De tanto ser, só tenho alma. Quem tem alma não tem calma. Quem vê é só o que vê, Quem sente não é quem é,
Atento ao que sou e vejo, Torno-me eles e não eu. Cada meu sonho ou desejo É do que nasce e não meu. Sou minha própria paisagem; Assisto à minha passagem, Diverso, móbil e só, Não sei sentir-me onde estou.
Por isso, alheio, vou lendo Como páginas, meu ser. O que segue não prevendo, O que passou a esquecer. Noto à margem do que li O que julguei que senti. Releio e digo : "Fui eu ?" Deus sabe, porque o escreveu. (Fernando Pessoa)
Olha para mim com olhar de ternura com olhar profundo desses olhos negros que não tem fundo que na memória procuro como se eu desse um salto muito além da imensidão para voar bem alto e ver teu olhar olhando para mim.
O Natal é uma das festas cristãs mais bonitas, cheia de cores e de luz. À tradição cristã, por influências várias, seja de países evangelizados, seja de santos, foram acrescentados símbolos que hoje são indispensáveis na comemoração e na decoração da festa de Natal, dando-lhe uma identidade única.
Significado de alguns desses símbolos:
* 25 de dezembro A Igreja católica toma esta data, a partir do século IV, como aniversário do nascimento de Cristo. O dia 25 apareceu pela primeira vez no calendário de Philocalus em 324, opção feita pelo Papa Júlio I, para cristianizar as grandes festas pagãs realizadas neste dia.
* Natal A palavra Natal quer dizer nascimento, e originou-se do latim. É uma festa sem fronteiras. É o culto do nascimento, da bondade, da ternura, da vida e da reflexão.
* Advento Antes da vinda. Tempo de preparação do Natal, para a vinda do Cristo-Menino. Compreende os quatro domingos que antecedem o Dia de Natal.
* Presépio A palavra "presépio" vem do latim e também significa estábulo, manjedoura. O presépio é uma linguagem visual para nos lembrar a vinda de Jesus para o meio de nós. É a representação do local do nascimento de Cristo com as figuras do Menino Deus, de José, Maria, animais, pastores e magos. O primeiro presépio foi feito em 1223, por São Francisco de Assis, nas redondezas de Greccio, Itália.
* Os Reis Magos Melchior, Baltasar e Gaspar. Conforme conta a tradição, do Oriente e guiados pela estrela de Belém, acorreram ao local do nascimento de Jesus, levando em oferenda ouro, incenso e mira.
* Missa do Galo No início havia três missas: ao pôr-do-sol do dia 24, à meia-noite e a Missa de Natal, dia 25 pela manhã. Foi o Papa Telésforo quem teve a idéia na escolha do horário de meia-noite, a hora do cantar do galo.
* As Cores O verde é renovação e esperança; o vermelho está ligado ao fogo e ao poder, tanto de aquecer como de destruir, e também ao amor divino; e o dourado está associado ao sol, à luz, à sabedoria e principalmente a luz da Ressurreição de Cristo.
* Pinheiro - Árvore de Natal Sendo uma planta que cresce em sentido vertical, apontando para o céu, a árvore é considerada por muitos como "intermediária entre o céu e a terra". A árvore luminosa, colorida, enfeitada, é uma das tradições do Natal. Há inúmeras versões sobre sua origem. Quando o mundo foi criado, nos diz a lenda, Deus deixou o pinheiro com folhas ásperas, fazendo-o sempre se lamentar. Para reparar o mal e para que a árvore parasse de se queixar, fez com que ela fosse o único vegetal que conserva suas folhas no inverno e que pelo menos uma vez ao ano teria o brilho das luzes. - Isso nos lembra a vida e a imortalidade.
* Bolas coloridas É o enfeite tradicional da árvore de Natal. Representam os frutos da árvore, que é Jesus. São os talentos, os dons, as boas ações, o amor, o perdão, a esperança e a compreensão. Elas também simbolizam as graças que diariamente recebemos.
* Guirlanda Arranjos com folhagens nasceram com a superstição de que heras, pinheiro, azevinho e outras plantas ofereciam proteção, no inverno, contra bruxas e demônios. Seus ramos eram usados para afugentar a má-sorte. Simbolizando a vida eterna e a paz, a guirlanda está presente na decoração natalina atual.
* Estrela É usada na ponta da Árvore de Natal para nos lembrar da Estrela de Belém, que guiou os reis magos até a manjedoura de Jesus. Tem quatro pontas, representando o norte, o sul, o leste e o oeste. A estrela é luz permanente. Representada com cinco pontas lembra o ser humano: braços e pernas esticadas e a cabeça, onde está a vontade.
* Sinos São tocados em ocasiões geralmente festivas. Tocado por ocasião do Natal, nos lembra o fato de termos um Salvador que e fez homem, habitou entre nós e partiu deixando sua mensagem de amor e paz.
* Velas Elas simbolizam Cristo, a luz do mundo, que devemos imitar. É uma tradição nórdica. A vela vermelha lembra Isaias, profeta que anunciou 1000 anos antes a vinda do Salvador; a vela azul lembra São João Batista que está próximo a Jesus; a vela cor de rosa lembra Maria, mãe de Jesus; e a vela amarela símbolo do ouro e da realeza do Salvador.
* Luzes Cintilam simbolizando o fogo da vida eterna e a vinda de uma nova era.
* Anjo Ocupa espaço na parte superior do presépio. Representa o Anjo Gabriel, o anjo da Anunciação, que levou a mensagem do nascimento de Jesus a Maria.
*Papai Noel A origem do Papai Noel é incerta e cercada de histórias. A mais conhecida vem do século IV e fala sobre Nicolas, nascido em 281, que tornou-se bispo de Myra, na Ásia Menor. Conta-se que seus pais tiveram dificuldades para ter filhos, até que nasceu Nicolas. Dando graças pelo fato, eles passaram a distribuir alimentos, roupas e dinheiro aos pobres, até que vieram a falecer devido a uma epidemia. Nicolas herda a grande fortuna de seus pais, torna-se bispo e continua o trabalho de ajuda aos necessitados. Nicolas viveu na época do Imperador Diocleciano, em Roma, e é representado ainda hoje, na Europa, usando vestes de bispo, com um bastão numa das mãos e um saco de presentes na outra. Morreu no ano de 350 d.C. Passou a ser conhecido por S. Nicolas. À medida que a lenda sobre seus feitos foi sendo passada através das culturas alemã e holandesa, o bispo tornou-se Sinterklass, Saint Nicoleses e finalmente Santa Claus ou Santa Klaus.
Como Papai Noel é chamado em vários países: Alemanha: Kiss Kringle (criança do Cristo) Canadá/ Estados Unidos: Santa Claus Dinamarca: Juliman Espanha: Papa Noel Finlândia: Joulupukki França: Pére Noel Holanda: Kerstman Inglaterra: Father Christmas Itália: Belfana ou Papa Natal Japão: Jizo Rússia: Baboushka Suécia: Jultomten
* Ceia Natalina A tradição nos conta que após a Missa do Galo, celebrada à meia-noite do dia 24, era servida uma refeição frugal aos presentes. Com o passar do tempo essa refeição foi transferida para as casas dos fiéis e tornou-se mais sofisticada.
* O Peru O peru passou a integrar a ceia de Natal por iniciativa dos espanhóis durante o século XVI, que o adotaram em substituição a aves mais caras como o faisão ou o cisne. O hábito teria se difundido por toda a Europa e, mais tarde, alcançado também as Américas.
* Presentes O presente natalino é uma tradição que tem raízes cristãs, inspiradas na visita dos reis magos. O costume de colocar presentes sob as árvores de Natal começou durante o reinado de Elizabete I, filha de Henrique VIII, na Inglaterra, no século XVI. Ela promovia festas natalinas e recebia muitos presentes. Como era praticamente impossível receber diretamente todos os presentes que lhe eram dados, adotou-se o costume de deixá-los sob uma grande árvore natalina, montada nos jardins do palácio.
* Pé de meia Como já vimos, São Nicolau, precursor do Papai Noel, era de família rica e ajudava os pobres. Na região onde morava havia três moças pobres, que por falta de dote não conseguiam casar. São Nicolau jogou sacos de moedas pela chaminé de suas casas, que seriam usados como dote. Numa das casas, o saco de moedas caiu numa meia que secava na lareira, nascendo o hábito de se colocar presentes no pé de meia.
* A Musica Sempre foi uma das formas mais sublimes de se transmitir sentimentos e mensagens. Duas canções tornaram-se universais: “Jingle Bells” e “Noite Feliz” escrita e musicada há 182 anos, na Austrália.
* Cartões de boas festas Surgiram segundo alguns, em 1843, para outros em 1845, época mais aceita, havendo ainda referências ao ano de 1853. Foram criados por um artista plástico inglês, por encomenda de Sir Henry Cole, diretor do Museu Britânico que percebeu que não teria tempo para escrever à mão as felicitações natalinas, que eram moda na época, e mandou fazer um desenho natalino com um espaço onde escrevia breves palavras.
No calendário, o tempo de Advento é nada mais que um tempo quatro semanas que nos conduzem ao Natal mas no coração humano, Advento é mais é um convite a preparar a casa, o corpo, a alma deixar que penetre em nós,aos poucos, com calma, o desejo e o espírito de uma festa.
O ADVENTO vem trazendo a promessa de um menino surpreendente criança que nasce e renasce a cada ano, a cada instante não se cansa insiste em se fazer presente em todos os sentidos.
O menino vem a nós, em nós, no tempo do Advento, na verdade, em qualquer tempo pois que o tempo do menino É SEMPRE!!
Preparemos, pois a mangedoura da alma para recebê-lo mais que isso, acolhê-lo e embalar seu sono em nossos sonhos para depois no Natal cotidiano bem acordados nós, seu povo podermos sonhar com um mundo que também quer renascer aqui, agora, ou, quem sabe logo ali, na virada do ano novo!!!
A vida tem duas faces: Positiva e negativa O passado foi duro mas deixou o seu legado Saber viver é a grande sabedoria Que eu possa dignificar Minha condição de mulher, Aceitar suas limitações E me fazer pedra de segurança dos valores que vão desmoronando. Nasci em tempos rudes Aceitei contradições lutas e pedras como lições de vida e delas me sirvo Aprendi a viver. (Cora Coralina)
28 novembro, 2008
"Uma paz triste a manhã traz consigo; O sol, de luto, nem quer levantar. Alguns terão perdão, outros castigo; De tudo isso há muito o que falar. Mais triste história nunca aconteceu Que esta, de Julieta e Romeu."
Neste dia as pessoas dão as graças com festas e orações. O Dia de Ação de Graças é o dia do agradecimento. É o momento de agradecer a Deus todas as coisas boas que recebemos durante o ano que está findando.
A comemoração não é tradicional no Brasil, mas é um dos principais feriados no Canadá e nos Estados Unidos, mais importante do que o Natal. É geralmente o dia em que as pessoas utilizam o tempo livre para ficar com a família, fazendo grandes reuniões e jantares e também quando dedicam seu tempo para pensamentos religiosos, serviços na igreja e orações.
Eu trago-te nas mãos o esquecimento Das horas más que tens vivido, Amor! E para as tuas chagas o ungüento Com que sarei a minha própria dor.
Os meus gestos são ondas de Sorrento... Trago no nome as letras duma flor... Foi dos meus olhos garços que um pintor Tirou a luz para pintar o vento...
Dou-te o que tenho: o astro que dormita, O manto dos crepúsculos da tarde, O sol que é de oiro, a onda que palpita.
Dou-te, comigo, o mundo que Deus fez! Eu sou Aquela de quem tens saudade, A princesa do conto: "Era uma vez..."
Não quero dizer o meu nome sou água quando escorro de mim sou terra quando escondo de mim sou mar quando escapo de mim acho a solidão muito bela e não me assusto com ela. Regina Fernandes
Tenho estado à sua espera velas acesas vinho na mesa flores de primavera cabelo arrumado coração apertado. Meu mundo está à sua espera. Regina Fernandes
1. Museu de Arte Contemporânea 2. Praia de Itacoatiara 3. Fortaleza de Santa Cruz 4. Ponte Rio-Niterói 5. Mercado São Pedro 6. Teatro Municipal 7. Orla de São Francisco
Fico olhando a maré cheia com barcos pequenos e tristes que deixam os sonhos na terra adormecidos em casa e voltam no azul da noite quando as estrelas se acendem. (Regina Fernandes )
15 novembro, 2008
"... Eu quero ser sempre aquilo com quem simpatizo, Eu torno-me sempre, mais tarde ou mais cedo, Aquilo com quem simpatizo, seja uma pedra ou uma ânsia, Seja uma flor ou uma idéia abstrata, Seja uma multidão ou um modo de compreender Deus. E eu simpatizo com tudo, vivo de tudo em tudo. São-me simpáticos os homens superiores porque são superiores, E são-me simpáticos os homens inferiores porque são superiores também, Porque ser inferior é diferente de ser superior, E por isso é uma superioridade a certos momentos de visão. Simpatizo com alguns homens pelas suas qualidades de caráter, E simpatizo com outros pela sua falta dessas qualidades, E com outros ainda simpatizo por simpatizar com eles, E há momentos absolutamente orgânicos em que esses são todos os homens. (Álvaro de Campos - excerto de Passagem das Horas)
Não quero saber da memória saudades ou fantasias dores ou alegrias. Só quero saber agora o que sinto e o que traço o que pareço e o que disfarço. Regina Fernandes
Desejo a você Um aniversário cheio de paz Que os sentimentos mais puros se concretizem em gestos de bondade, e o amor encontre abertas as portas do seu coração. Que você possa guardar deste aniversário as melhores lembranças. E que tudo contribua para sua felicidade. Beijos em quantidade.
A depressão tem sido registrada desde a Antigüidade e descrições do que, agora chamamos de transtornos do humor podem ser encontrados em muitos textos antigos. Encontramos referências da síndrome depressiva desde a história do Rei Saul, no antigo testamento passando por médicos no século VI, até que em 1889, Emil Kraepelin, elaborando sobre os conhecimentos de psiquiatras franceses e alemães anteriores, descreveu um transtorno bipolar (psicose maníaco depressiva) que continha a maioria dos critérios usados atualmente pelos psiquiatras e psicólogos, para o estabelecimento do quadro clínico da Depressão. A palavra "Depressão" refere-se tanto a síndrome clínica quanto ao estado afetivo (tristeza, melancolia) relacionado a mesma. A síndrome clínica caracteriza-se por sensação de impotência, incapacidade de buscar satisfação no meio ambiente e busca de isolamento em relação a esse meio, a qual pode se dar por uma redução ou ampliação de movimentos. É um dos distúrbios mentais mais freqüentes nos dias de hoje. De 4 a 24 % da população vive a "Depressão", sendo que as mulheres apresentam-na duas vezes mais do que os homens. Não se estabelece uma relação de classe social, nível cultural ou profissional e qualquer pessoa das diferentes classes sociais, com qualquer nível cultural ou profissional pode viver este quadro. O indivíduo pode vivenciar a "Depressão" em qualquer idade, porém a faixa de alta probabilidade de ocorrência se encontra nas mulheres entre os 35 e 45 anos (voltando a aumentar aos 55 anos). Para os homens a probabilidade aumenta com a idade. Atualmente a depressão na adolescência é percebida como freqüente e sua sintomatologia é geralmente semelhante à do adulto, entretanto ela aparece como uma via final comum, integrando fatores sociais, familiares, psicológicos e biológicos. As abordagens psicanalistas e cognitvas-comportamentais, dentre outras, contribuíram para a compreensão de suas interações e de seus papéis. A gravidade deste quadro clínico demanda um diagnóstico e tratamentos adequados. Às vezes a depressão pode passar despercebida e isto acontece freqüentemente, sendo que este desconhecimento pode estar ligado, em sua maioria, às atitudes do adolescente, que não pede ajuda diretamente. Para melhor compreensão do que é a depressão na adolescência, é importante colocar, de maneira geral, o seu histórico. No início do século XIX, Pinel considerou a melancolia como “muito comum na juventude”, e nela viu a principal causa das emoções da puberdade. A Segunda etapa surge com a psicanálise, que deslocou a atenção dos sintomas manifestos para os conflitos intrapisíquicos que os determinam. A partir desta concepção, criou-se o “ mito da crise da adolescência”, que passou a ser considerada habitualmente passageira e espontaneamente resolutiva. Um terceiro momento surge no final da década de 60, quando, através de estudos, percebeu-se que as perturbações psicopatológicas dos adolescentes, não desapareciam espontaneamente, mas sim progrediam para uma patologia do adulto. E, mais recentemente, a psicanálise passou a insistir, mudando seu antigo ponto de vista, sobre a gravidade de certas manifestações psicopatológicas da adolescência, antes banalizada, e atualmente reconhecidas como reveladoras de uma ameaça de desvio ou de parada definitiva, como tentativas de suicídio. Estudos clínicos e pesquisas, ainda insuficientes e contraditórias têm mostrado cada vez mais que a depressão do adolescente está associada com certos fatores familiares, sociais ou biológicos, e que a ela associa-se, freqüentemente à dos pais, em famílias submetidas a agressões externas e internas ligadas à desestruturação ou à discórdia. As teorias e modelos atuais sobre a depressão na adolescência apoiam-se na transposição para o adolescente de estudos realizados no adulto. Sob o ponto de vista da psicanálise a problemática depressiva se deve a uma perda do objeto de amor ou daquilo que é sentido como tal, ou ainda a uma baixa estima de si. A puberdade representa a perda da segurança e da perfeição narcísica ligada ao corpo infantil e à relação de dependência com os objetos edipianos que ela autoriza. Os sentimentos de perda inerentes à adolescência, a agressividade contra os pais, revelam angústia da posição depressiva enquanto insuficientemente elaborada. A confusão da fantasia e da realidade, fatos dolorosos que atingem a família, ameaças de separações, brigas ou divórcios, fracasso de uma relação amorosa ou nos estudos, são fatores desencadeantes de uma crise ansiosa, depressiva ou suicida. No que se refere ao ponto de vista sociológico, vemos que enquanto condição sócio- cultural, a adolescência é determinada pelas mudanças da sociedade, da família e dos valores dos adultos. A incapacidade da sociedade atual em oferecer valores e esperanças de status ao adolescente, as dificuldades escolares, a elevada falta de perspectiva em obter um diploma e mais tarde um emprego, a carência de confiança em seus próprios valores, a estimulação precoce da sexualidade e da agressividade, trazem uma série de conflitos ao adolescente e são considerados elementos que contribuem de maneira incisiva para os determinismos da depressão no adolescente. Podemos então concluir que a depressão compromete e degrada a adaptação social e familiar, escolar e profissional do adolescente; que os comportamentos depressivos podem induzir atitudes de incompreensão, rejeição e hostilidade do meio, para com o adolescente, atitudes estas que reforçam sua visão negativa de si mesmo e dos outros ( professores e pais vêem o adolescente deprimidos como preguiçoso, irresponsável, imaturo e insubordinado) ; que a depressão altera negativamente o desenvolvimento social do adolescente, pois ele tende a se isolar ou a ser rejeitado por seu grupo de amigos, o que o torna vulnerável às sugestões negativas do grupo ( uso de drogas, álcool, etc ); e finalmente, que a depressão no adolescente suscita reações familiares que podem agravá-la, pois os pais podem experimentar uma hostilidade em relação ao filho depressivo, que os frustra da esperança de satisfazer as exigências do ideal do EU e da própria adolescência, dessa forma esse comportamento familiar funciona como uma “ força fantasma ” que o adolescente internaliza como um fardo suplementar, aumentando sua dor moral e seu sentimento de abandono, reforçando desta maneira o comportamento depressivo. Regina Fernandes Psicanalista
A gente sempre deve sair à rua como quem foge de casa, como se estivessem abertos diante de nós todos os caminhos do mundo. Não importa que os compromissos, as obrigações, estejam ali... Chegamos de muito longe, de alma aberta e o coração cantando! (Mario Quintana)
Talvez não ser é ser sem que tu sejas, sem que vás cortando o meio-dia como uma flor azul, sem que caminhes mais tarde pela névoa e os ladrilhos, sem essa luz que levas na mão que talvez outros não verão dourada, que talvez ninguém soube que crescia como a origem rubra da rosa, sem que sejas, enfim, sem que viesses brusca, incitante, conhecer minha vida, aragem de roseira, trigo do vento, e desde então sou porque tu és, e desde então és, sou e somos e por amor serei, serás, seremos. (Pablo Neruda)
Um dia eu digo bom dia no outro eu esqueço de dar um dia eu digo a verdade no outro eu vou te enganar um dia eu lembro de tudo no outro não vou me lembrar um dia eu acordo tarde no outro eu vou madrugar um dia eu sei a saída no outro eu vou me perder um dia eu amo você no outro eu amo também. Regina Fernandes
Quem toca piano sob a chuva, na tarde turva e despovoada? De que antiga, límpida música recebo a lembrança apagada? Minha vida, numa poltrona jaz, diante da janela aberta. Vejo árvores, nuvens - é a longa rota do tempo, descoberta. Entre os meus olhos descansados e os meus descansados ouvidos, alguém colhe com dedos calmos ramos de som, descoloridos. A chuva interfere na música. Tocam tão longe! O turvo dia mistura piano,árvore, nuvens, séculos de melancolia... (Cecília Meireles)
O tema da Neurose Obsessiva foi escolhido, entre muitos outros pela complexidade e fecundidade dos seus sintomas, percebidos, na sua maioria, em pacientes masculinos. Observamos que este transtorno apresenta uma multiplicidade tão vasta de fenômenos que até hoje não se conseguiu fazer uma síntese. Freud, de certa forma, foi quem sistematizou seu estudo a ponto de se poder encontrar determinadas características através das quais é possível apontar uma personalidade obsessiva. O termo inglês obsession (obsessão) foi usado no século XVI, na linguagem religiosa da possessão. Ela vem do latim obsideo, que significa “ocupar um lugar” (daí a idéia de assediar e de investir) e aparece na psiquiatria francesa bem no início do século XIX para designar uma idéia ou imagem que se impõe ao espírito de maneira incoercível e inexpugnável. De acordo com a clínica psicanalítica, a neurose obsessiva se revela um objeto interessante não só em torno da problemática transferencial analisando-analista, como no fato de ser um verdadeiro desafio clínico. É importante colocar que percebemos desde o início das investigações de Freud, em 1894, a respeito das obsessões, que a literatura que temos à disposição é menos extensa do que a proliferação de estudos sobre a histeria. Vale destacar que o célebre caso clínico do “Homem dos Ratos” (1909) marca, de certa forma, o início desse caminho de investigações, por vezes inquietante dentro da própria clínica da neurose obsessiva, e que, o próprio Freud, neste caso, chega a afirmar que “a neurose obsessiva é um dialeto da histeria”. A neurose obsessiva, entidade universalmente reconhecida foi um invento conceitual de Sigmund Freud, no final do século XIX, no qual ele articula uma série de sintomas até então dispersos, num conjunto, organizando uma interpretação que concedeu um novo valor à leitura e à investigação daqueles sintomas. Esse estudo foi uma sucessão às descobertas freudianas feitas no campo da histeria. Dos textos freudianos podemos extrair de suas investigações sobre os distúrbios intelectuais, patologias do pensamento, que a origem da neurose obsessiva, assim como da histeria tem a ver com as exigências libidinosas do complexo de Édipo. O recalque é apenas um mecanismo que a defesa faz uso. É importante ressaltar que é no texto sobre A Hereditariedade e a Etiologia das Neuroses (1896) que Freud vai usar o termo Zwangsneurose (neurose obsessiva), que em francês é empregado como “neurose dés obsessions”. Em seguida, o termo é traduzido como “neurose de coerção”. Os autores influenciados pela psiquiatria francesa usaram a palavra obsession (obsessão) para designar “neurose de coerção”. Neste texto Freud torna público pela primeira vez seu novo conceito nosográfico, situando a neurose obsessiva fora do quadro das psicoses e colocando-a junto à histeria no quadro das neuroses. Regina Fernandes Psicanalista
Este é um poema de amor tão meigo, tão terno, tão teu... É uma oferenda aos teus momentos de luta e de brisa e de céu... E eu, quero te servir a poesia numa concha azul do mar ou numa cesta de flores do campo. Talvez tu possas entender o meu amor. Mas se isso não acontecer, não importa. Já está declarado e estampado nas linhas e entrelinhas deste pequeno poema, o verso; o tão famoso e inesperado verso que te deixará pasmo, surpreso, perplexo... eu te amo, perdoa-me, eu te amo...
Estou cuidando de mim revendo caminhos refazendo escolhas. Estou cuidando de mim acalmando a alma esquecendo amores. Estou cuidando de mim refazendo meu jardim inventando um mundo novo onde sobrem muitas flores muitos sonhos muitas cores. (Regina Fernandes)
Amor, vim te buscar Em pensamento Cheguei agora no vento Amor, não chora de sofrimento Cheguei agora no vento Eu só voltei prá te contar Viajei...Fui prá Serra do Luar Eu mergulhei... Ah!!!Eu quis voar Agora vem, vem prá terra descansar....
Viver é afinar o instrumento De dentro prá fora De fora prá dentro A toda hora, todo momento
O Halloween acontece nas noites dos dias 31 de Outubro que são geralmente celebradas com festas a fantasia, fogueiras e com crianças fantasiadas de monstros, fantasmas, bruxas, etc., saindo de casa em casa pedindo doces (brincadeira de 'trick or treat'- travessuras ou doces).
Simbolismo e suas origens:
Definição: Hallowed é uma palavra do Inglês antigo que significa 'santo', e 'e’en' também de origem inglesa significa 'noite', então o significado é 'Noite Santa' ou 'All Hallows Eve', 'Noite de Todos os Santos'. O dia 31 de outubro não é uma escolha por acaso. No calendário celta, este é um dos quatro principais dias de descanso das bruxas, os quatro dias de 'meio trimestre'. O primeiro, 2 de fevereiro, conhecido como Dia da Marmota, honrava a Brigite, a deusa pagã da cura. O segundo, um feriado de maio chamado Beltane, era entre os bruxos, o tempo de plantar. Neste dia os druidas executavam ritos mágicos para incentivar o crescimento das plantações. O terceiro, uma festa de colheita em agosto, era comemorado em honra ao deus sol, a divindade brilhante, Lugh. Esses três primeiros dias marcavam a passagem das estações, o tempo de plantar e o tempo de ceifar, bem como o tempo da morte e ressurreição da terra. O último, Samhain, marcava a entrada do inverno. Nesse tempo, os druidas executavam rituais em que um caldeirão simbolizava a abundância da deusa. Dizia-se que era tempo de 'estado intermediário', uma temporada sagrada de superstição e de conjurações de espirito.
Para os druidas, 31 de outubro era a noite em que Samhain voltava com os espíritos dos mortos. Eles precisavam ser apaziguados ou agradados; caso contrário, os vivos seriam ludibriados. Acendiam-se enormes fogueiras nos topos das colinas para afugentar os espíritos maus e aplacar os poderes sobrenaturais que controlavam os processos da natureza. Recentemente alguns imigrantes europeus, de um modo especial os irlandeses, introduziram o Halloween nos Estados Unidos. No final do século passado, seus costumes se haviam tornado populares. Era ocasião de infligir danos às propriedades, e consentir que se praticassem atos diabólicos não tolerados noutras épocas do ano.
A Igreja Católica celebrava originalmente o 'Dia de Todos os Santos' no mês de maio e não dia 1 de novembro como é feito atualmente. O Papa Gregorio III, em 835, tentando apaziguar a situação nos territórios pagãos recém conquistados no noroeste da Europa, permitiu-lhes combinar o antigo ritual do 'Dia de Samhain' ou 'Vigília de Samhain' (algo parecido com o que os católicos fizeram no Brasil com os deuses africanos e os santos da igreja no tempo da escravidão). O Panteão de Roma, templo edificado para adoração de uma multiplicidade de deuses, foi transformado em igreja. Os cristãos celebravam ali o dia dos santos falecidos no dia posterior ao que os pagãos celebravam o dia de seu Senhor dos Mortos.
Druidas Estes eram membros de um culto sacerdotal entre os celtas na antiga França, Inglaterra e Irlanda que adoravam deuses semelhantes aos dos gregos e romanos, mas com nomes diferentes. Pouco se sabe sobre eles, pois os sacerdotes passavam seus ensinamentos apenas oralmente jurando e fazendo jurar segredo. Algumas práticas porém são conhecidas. Eles moravam nas florestas e cavernas, e diziam dar instruções, fazer justiça e prever o futuro através de vôo de pássaros, do fogo, do fígado e outras entranhas de animais sacrificados. Os druidas também ofereciam sacrifícios humanos e tinham como sagrados a lua, a 'meia-noite', o gato, o carvalho, etc. Os druidas foram dizimados pelos romanos na França e Inglaterra antes do final do primeiro século, mas continuaram ativos na Irlanda até o quarto século. Bruxas e fantasmas Os antigos druidas acreditavam que em uma certa noite (31 de outubro), bruxas, fantasmas, espíritos, fadas, e duendes saiam para prejudicar as pessoas.
Lua cheia, gatos e morcegos Acreditava-se que a lua cheia marcava a época de praticar certos rituais ocultos. O gato estava associado as bruxas por superstição. Acreditava-se que as bruxas podiam transferir seus espíritos para gatos, então acreditava-se que toda bruxa tinha um gato. O gato era tido como 'um espírito familiar' e muitos eram mortos quando se suspeitava ser uma bruxa. Os druidas também tinham os gatos como animais sagrados, acreditando terem eles sido seres humanos transformados em gatos como punição por algum tipo de perversidade. Representavam portanto seres humanos encarnados, espíritos malvados, ou os 'espíritos familiares' das bruxas. A cor do gato originalmente não era um fator importante. O morcego, por sua habilidade de perseguir sua presa no escuro, adquiriu a reputação de possuir forças ocultas. O mamífero voador também possuía as características de pássaro (para o ocultismo, símbolo da alma) e de demônio (por ser noturno). No período medieval acreditava-se que demônios transformavam-se em morcegos.
Cabeças de abóbora (“JACK-O-LANTERNS”) A lanterna feita com uma abóbora recortada em forma de 'careta', veio da lenda de um homem notório chamado Jack, a quem foi negada a entrada no céu, por sua maldade, e no inferno, por pregar peças no diabo. Condenado a perambular pela terra como espirito até o dia do juízo final, Jack colocou uma brasa brilhante num grande nabo oco, para iluminar-lhe o caminho através da noite. Este talismã (que virou abóbora) simbolizava uma alma condenada.
Travessuras ou Gostosuras – “TRICK OR TREAT” Acreditava-se na cultura celta que para se apaziguar espíritos malignos, era necessário deixar comida para eles. Esta prática foi transformada com o tempo e os mendigos passaram a pedir comida em troca de orações por quaisquer membros mortos da família. Também neste contexto, havia na Irlanda a tradição, que um homem conduzia uma procissão para angariar oferendas de agricultores, a fim de que sua colheitas não fossem amaldiçoadas por demônios. Uma espécie de chantagem, que daí deu origem ao 'travessuras ou doces' 'Trick or Treat'. As máscaras e fantasias As máscaras têm sido um meio de supersticiosamente afastar espíritos maus ou mudar a personalidade do usuário e também de comunicação com o mundo dos espíritos. Acreditava-se enganar e assustar os espíritos malignos, quando vestidos com máscaras. Também em outras culturas pessoas tem usado máscaras para assustar demônios que acreditavam trazer desastres como epidemias, secas, etc. Grupos envolvidos com magia negra e bruxaria também usam máscaras para 'criar uma ligação' com o mundo dos espíritos. As fogueiras A palavra inglesa para fogueira (de acampamento, festas, etc.) é 'Bonfire'. Alguém pode até pensar que quer dizer 'fogo bom', mas na verdade vem de 'Bone' (osso) + 'Fire' (fogo). Nas celebrações da 'Vigília de Samhain' nos dias 31 de outubro, os druidas acreditavam poder ver boas coisas e mal agouros do futuro através do fogo. Nestas ocasiões, os druidas construíam grandes fogueiras com cestas de diversos formatos e queimavam vivos prisioneiros de guerra, criminosos e animais. Observando a posição dos corpos em chama, eles diziam ver o futuro. Mais tarde, mulheres, crianças, filósofos e cientistas foram 'assados' vivos por católicos, calvinistas e luteranos.
As cores laranja e preto As cores usadas no Halloween, o laranja e o preto, também tem sua origem no oculto. Elas estiveram ligadas a missas comemorativas em favor dos mortos, celebradas em novembro. As velas de cera de abelha tinham cor alaranjada, e os esquifes eram cobertos com tecidos pretos.
“Quando a paixão entra pela porta principal, a sensatez foge pela porta dos fundos”.
Em outras épocas existiram belas e românticas histórias de amor. Infelizmente a história de Pedro e Inês teve um triste fim.
O príncipe D. Pedro, filho de D. Afonso IV e de D. Beatriz de Castela, nasceu em Coimbra, em 8 de Abril de 1320 e morreu em Lisboa, em 18 de Janeiro de 1367. Reinou de 1357 a 1367 (8º rei de Portugal), como D. Pedro I, o justiceiro, cognome que lhe foi atribuído pelo povo por ter exercido uma justiça exemplar, sem discriminações entre plebeus e nobres. Em 1328, com apenas 8 anos de idade, a princesa D. Branca de Castela, foi-lhe prometida em casamento. Porém o matrimônio não chegou a consumar-se por debilidade física e mental da noiva. Novo consórcio foi tratado em 1334, com a infanta D. Constança, filha de D. João Manuel, infante de Castela. A noiva veio para Portugal, em 1340, acompanhada por um séquito, do qual fazia parte uma aia, sua parente, fidalga de origem bastarda, chamada Inês de Castro, filha do fidalgo castelhano Pedro Fernandez de Castro. Inês de Castro, segundo os poetas, era uma mulher lindíssima. O príncipe D. Pedro apaixonou-se perdidamente pela bela Inês, esquecendo as conveniências e as reprovações. Ela correspondeu-lhe e passou a ser a sua alma gêmea. Por ela, D. Pedro desprezou as convenções da corte e desafiou, frontalmente, tudo e todos. A corte considerava uma afronta aquela ligação indecorosa pelos problemas morais e religiosos que levantava, bem como pelo perigo que a influência da família dos Castros poderia trazer à coroa portuguesa. Apesar disso tudo, Inês de Castro e D. Pedro viviam, despreocupadamente o seu idílio. Todavia, as intrigas que chegavam ao Rei D. Afonso IV, o bravo, apressavam o monarca a agir. Embora o rei compreendesse as razões daquela ligação perigosa, todo o enredo o levou a tomar uma decisão drástica decidindo pela execução de Inês de Castro. Deste modo, foi selado o destino de Inês, sem sequer levarem em conta que ela era mãe de 4 filhos do príncipe D. Pedro. Assim, na manhã sinistra de 7 de Janeiro de 1355, os executores régios, aproveitando a ausência do infante D. Pedro, nas suas habituais caçadas, penetraram no paço e ali mesmo decapitaram aquela que depois de morta foi rainha de Portugal. Inconsolável com a perda de Inês, D. Pedro chegou a declarar guerra ao pai. Dois anos depois, quando da morte de D. Afonso IV e de sua subida ao trono, aos 37 anos, D. Pedro I diligenciou a captura dos assassinos de D. Inês. Mais tarde, D. Pedro I mandou esculpir outro monumento, semelhante ao da sua amada, colocando-o em frente ao da sua Inês, para, após a sua morte, permanecer ao lado do seu grande AMOR. Procurando dignificar o nome de Inês de Castro, D. Pedro declarou solenemente que sete anos antes casara com ela em Bragança, tendo esta afirmação pública sido proferida em 12 de Junho de 1360, em Cantanhede.
Dom Pedro e Inês de Castro viveram uma das mais belas e trágicas histórias de amor. Uma história que foi imortalizada em poemas, novelas, dramas, pinturas, esculturas, e até em composições musicais, e que, mesmo após 650 anos, continua encantando corações.
Era uma casa Muito engraçada Não tinha teto Não tinha nada Ninguém podia entrar nela, não Porque na casa não tinha chão Ninguém podia dormir na rede Porque na casa não tinha parede Ninguém podia fazer pipi Porque penico não tinha ali Mas era feita com muito esmero Na rua dos Bobos Número zero
Este é um blog de variedades e que pretende trocar idéias, divertir, informar, emocionar... Conto com vocês. Participem!
"O correr da vida embrulha tudo. A vida é assim: esquenta e esfria, aperta e daí afrouxa, sossega e depois desinquieta. O que ela quer da gente é coragem" (João Guimarães Rosa)
Amar talvez seja isso... Saber o que o outro fala, mesmo quando ele não diz. (Pe. Fábio de Melo)
Renda-se, como eu me rendi. Mergulhe no que você não conhece como eu mergulhei. Não se preocupe em entender, viver ultrapassa qualquer entendimento. (Clarice Lispector)
A felicidade morava tão vizinha, que, de tolo, pensei que fosse minha... (Chico Buarque)
Rio de Janeiro - Olimpíadas 2016
Quem sou eu.
Mulher, mãe, aquariana, psicóloga de profissão e psicanalista freudiana na prática. Sou praieira, botafoguense e Portela de coração. Nasci em Minas Gerais e sempre vivi em Niterói, minha terra por adoção.
Teatro, música, cinema e literatura são prazeres que me fazem feliz e aqui, neste espaço, gostaria de compartilhar idéias, trocar experiências, palavras, sentimentos e emoções.
Eu sou Regina.
A mente que se abre a uma nova idéia jamais voltará ao seu tamanho original. (Albert Einstein)
"Bom mesmo é ir à luta com determinação, abraçar a vida com paixão, perder com classe e vencer com ousadia, pois o triunfo pertence a quem se atreve. E a vida é muito para ser insignificante." (Charles Chaplin)
De manhã escureço
de dia tardo
de tarde anoiteço
de noite ardo.
(Vinicius de Morais)
"O mineiro escuta, espia, indaga, protela, tolera, sorri, escapole, se retarda, faz véspera, tempera, cala a boca, matuta, engabela, se prepara e no fim exclama: Nossa Senhora". (João Guimarães Rosa)
"Ser mineiro é dormir no chão para não cair da cama. Mineiro não dá ponto sem nó. Não conversa, confabula. Não combina, conspira. Não se vinga... Ser mineiro é dizer "uai", é ser diferente, é ter marca registrada, é ter história". (Fernando Sabino)
Não faça parte dessa história!
"Todas as coisas tomadas literalmente são falsas. A verdade mora no silêncio que existe em volta das coisas. Prestar atenção ao que não foi dito, entender as entrelinhas. A atenção flutua: toca as coisas sem ser por elas enfeitiçada. Cuidado com a sedução da clareza ! Cuidado com o engano do óbvio !" (Rubem Alves)
O poeta tem dupla amarração: na pulsão e no inconsciente de um lado, e do outro, na percepção e consideração da realidade. É por esse motivo que sua arte consente, fala, diz e mente.
Selo Comemorativo (Blog Asas da Liberdade) - Parabéns Rosana Souza! Sucesso hoje e sempre! Obrigada amiga pelo carinho. Adorei!
"Me encante nos mínimos detalhes... me encante com suas mãos, eu quero correr esse risco. Me encante com seus olhos...me olhe profundo, para que eu fique perdida sem saber o que falar..." (Pablo Neruda).
“Se eu fosse um padre, eu, nos meus sermões, (..) Rezaria versos, os mais belos, desses que desde a infância me embalaram e quem me dera que alguns fossem meus! Porque a poesia purifica a alma ...e um belo poema — ainda que de Deus se aparte — um belo poema sempre leva a Deus!” (Mário Quintana )
"Se procurar bem você acaba encontrando. Não a explicação (duvidosa) da vida, Mas a poesia (inexplicável) da vida". [Carlos Drummond de Andrade]
"Minha força está na solidão. Não tenho medo nem de chuvas tempestivas nem de grandes ventanias soltas, pois eu também sou o escuro da noite." (Clarice Lispector)
Erros são, no final das contas, fundamentos da verdade. Se um homem não sabe o que uma coisa é, já é um avanço do conhecimento saber o que ela não é. (Carl Jung)
O que não escrevi, calou-me. O que não fiz, partiu-me. O que não senti, doeu-se. O que não vivi, morreu-se. O que adiei, adeus-se. (Affonso Romano de Sant'Anna)
Não tenho tempo pra mais nada, ser feliz me consome muito. (Clarice Lispector)
Ganhei este selo da amiga Silvana Nunes (Blog "Foi desse jeito que eu ouvi dizer"). Obrigada pelo carinho! Guardo com gratidão!
A loucura é vizinha da mais cruel sensatez. Engulo a loucura porque ela me alucina calmamente. (Clarice Lispector)
Sentir primeiro, pensar depois Perdoar primeiro, julgar depois Amar primeiro, educar depois Esquecer primeiro, aprender depois Libertar primeiro, ensinar depois Alimentar primeiro, cantar depois Possuir primeiro, contemplar depois Agir primeiro, julgar depois Navegar primeiro, aportar depois Viver primeiro, morrer depois. (Mário Quintana)
Campanha da Mamografia.
"Quem espera que a vida Seja feita de ilusão Pode até ficar maluco Ou morrer na solidão É preciso ter cuidado Prá mais tarde não sofrer É preciso saber viver... (Roberto Carlos)
"Aprendi com a primavera a deixar-me cortar e voltar sempre inteira." (Cecilia Meireles)
"Quem anda no trilho é trem de ferro, sou água que corre entre pedras: liberdade caça jeito". (Manuel de Barros)
O mundo é grande e cabe nesta janela sobre o mar. O mar é grande e cabe na cama e no colchão de amar. O amor é grande e cabe no breve espaço de beijar. (Carlos Drummond de Andrade)
De todas as maneiras Que há de amar Nós já nos amamos Com todas as palavras feitas pra sangrar Já nos cortamos Agora já passa da hora Tá lindo lá fora Larga a minha mão Solta as unhas do meu coração Que ele está apressado E desanda a bater desvairado Quando entra o verão. (Chico Buarque)
... Às vezes abro a janela e encontro o o jasmineiro em flor... (Cecília Meireles)
"Eterno é tudo aquilo que vive uma fração de segundo, mas com tamanha intensidade, que se petrifica e nenhuma força o resgata.” ( C. Drummond de Andrade).
Essa sou eu! Esse mimo ganhei de minha amiga Mercia Souza, do blog Anarquista Caipira. Obrigada pelo carinho!
Permita que eu volte o meu rosto, para um céu maior que este mundo, e aprenda a ser dócil no sonho, como as estrelas no seu rumo. (Cecilia Meireles)
A resposta certa não importa nada: o essencial é que as perguntas estejam certas. (Mario de Andrade)
Direitos Humanos - Por um mundo igual e justo para todos.
Psicologia Clínica
Uma Paixão
...e ninguém cala esse nosso amor, e é por isso que eu canto assim é por ti Fogoooo ! ".
Uma Emoção
Ah, minha Portela quando eu vi você passar, senti meu coração apertado, todo meu corpo tomado, minha alegria voltar...
Em Niterói, sou Viradouro , sou Paixão...
Seja Criativo!
"Tudo pode ser dito, desde que em grego e em versos".(Machado de Assis)