28 setembro, 2008

























A voz do poeta
Não é voz de passarinho   
flauta do mato
viola
Não é voz de violão
clarinete pianola
É voz de gente
(na varanda? na janela?
na saudade? na prisão?)
é voz de gente - poema:
fogo logro solidão.

(Ferreira Gullar)


Um comentário:

Anônimo disse...

poeta, palavras, voz, coração, emoção... tudo gente.
Bjs
Paulo