13 agosto, 2008
Ninguém abra a sua porta
para ver que aconteceu:
saímos de braço dado,
a noite escura mais eu.
Ela não sabe o meu rumo,
eu não lhe pergunto o seu:
não posso perder mais nada,
se o que houve já se perdeu.
Vou pelo braço da noite,
levando tudo que é meu:
- a dor que os homens me deram,
e a canção que Deus me deu.
(Cecília Meireles)
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Um comentário:
belo poema, tão rico, tão atual, e vc escolheu uma lindeza de tela heim?
bjo
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