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Amo-te tanto meu amor... não cante
O humano coração com mais verdade...
Amo-te como amigo e como amante
Numa sempre diversa realidade.
Amo-te enfim, de um calmo amor prestante
E te amo além, presente na saudade.
Amo-te, enfim, com grande liberdade
Dentro da eternidade e a cada instante.
Amo-te como um bicho, simplesmente
De um amor sem mistério e sem virtude
Com um desejo maciço e permanente.
E de te amar assim, muito e amiúde
É que um dia em teu corpo de repente
Hei de morrer de amar mais do que pude.
Vinícius de Moraes
2 comentários:
Queria amiga Regina.
Com tanto amor aí à solta, quando é que vamos ler um soneto teu. Normalmente o amor dá-nos assim umas pancadas no coração, e começamos a deitar coisas cá para fora.
Beijos
Victor Gil
Vinícius é sempre uma boa pedida.
Lindo o seu espaço.
Saudações Florestais !
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