06 setembro, 2007

Death Watch: Luciano Pavarotti - Nessun Dorma

Luciano Pavarotti (1935 / 2007)


Addio a Pavarotti, un mito italiano.

"Ricordatemi come cantante d'opera

commozione in tutto il mondo".




Pavarotti nasceu na cidade de Modena, na itália, em 12 de outubro de 1935. De família humilde, filho único de um padeiro, se tornou um cantor lírico exímio, um dos principais intérpretes da obra de Donizetti, Puccini e Verdi, considerado um dos mais importantes tenores da história.
Suas primeiras experiencias com a música foi cantando no coral de sua cidade natal. Começou a ter sucesso em 1961, quando fez Rodolfo em 'La Bohème' causando uma forte impressão. Logo começou a cantar nos teatros líricos mais famosos. Não demoraria para se tornar o artista clássico mais popular de todos os tempos.
Um dos pontos altos de sua carreira foi a participação, com os tenores espanhóis José Carreras e Plácido Domingo, nos concertos "Os três tenores". Pavarotti também gravou famosos duetos com Bryan Adams, Andrea Bocelli, Céline Dion e U2, entre outros.
Como solista, costumava concluir seus espetáculos com a interpretação da ária "Nessun Dorma" da ópera Turandot, de Puccini, com a qual conseguiu grande sucesso na Inglaterra, em 1990. O CD "Essential Pavarotti" foi o primeiro de música clássica a chegar ao topo das paradas britânicas.
Pavarotti, considerado por muitos o maior cantor da sua geração, estava inconsciente e sofria de insuficiência renal.

Da elite dos teatros do mundo aos simples aficionados, o mundo da ópera chora na quinta-feira a morte de Luciano Pavarotti, elogiando especialmente a grande difusão que ele deu a essa forma artística.

Ele foi sem dúvida um dos mais importantes tenores de todos os tempos.


(Referência: Jornal do Brasil -06/09/2007)

05 setembro, 2007

Colcha de Retalhos

Hoje, uma bela manhã de sol, quase primavera, onde todos os cheiros e cores lembram alegria e amor, me lembrei de alguém. Uma pessoa que já não está mais nesse mundo, mas que adorava viver. E com esse sentimento, sabor saudade com cobertura de ternura, fiquei pensando na minha vida e nas palavras de Mario Quintana quando disse: “minha vida é uma colcha de retalhos, todos da mesma cor”.
Deve ser triste ter uma vida assim. Fiz uma retrospectiva e descobri que minha colcha de retalhos é muito colorida. Vermelho, azul, amarelo, verde esperança, branco da paz, rosa criança. Alguns pequenos paninhos são pretos, outros cinzas, tem até alguns marronzinhos, mas olhando com jeitinho ela é toda cores, flores, variadas e bonitas.
Não guardo lágrimas nem gemidos, não guardo rancores nem desamores. Quero só as boas lembranças, sensações que acalentem minha alma, e canções que digam o quanto é bom ser feliz!

03 setembro, 2007

Também acho...

Filhos são as nossas almas
desabrochadas em flores...
Mensageiros da felicidade
mandados pelo senhor!
Filhos, sonhos adorados
beijos que nascem de risos...
Sol que aquece e dá luz
e se desfaz em sorrisos!

(trechos de Florbela Espanca)


















Há quem diga que todas as noites são de sonhos.
Mas há também quem diga que nem todas, só as de verão.
Mas no fundo isso não tem muita importância.
O que interessa mesmo não são as noites em si, são os sonhos.
Sonhos que o homem sonha sempre.
Em todos os lugares, em todas as épocas do ano, dormindo ou acordado.

"Sonhos de Uma noite de Verão"
(William Shakespeare)

02 setembro, 2007

Destaque da Semana




Um excelente romance de Khaled Hosseini, selecionado entre os dez melhores do ano, é uma história que fala sobre a relação entre os seres humanos, suas emoções, amizades, amores e desencontros.

Janela




















"Não basta abrir a janela
Para ver os campos e o rio.
Não é bastante não ser cego
Para ver as árvores e as flores.
É preciso também não ter filosofia nenhuma.
Com filosofia não há árvores: há idéias apenas.
Há só cada um de nós, como uma cave.
Há só uma janela fechada, e todo o mundo lá fora;
E um sonho do que se poderia ver se a janela se abrisse,
Que nunca é o que se vê quando se abre a janela.

(Fernando Pessoa)