As medidas inexatas, com suas curvas, também tem sua beleza.
Em 1958 o famoso artista americano Duane Bryers encontrou uma maneira de mostrar que a beleza não está nos padrões impostos, mas em cada um, em cada ser único, criando "Hilda", uma linda pin-up, bem gordinha, acima do peso.
Em 1958 o famoso artista americano Duane Bryers encontrou uma maneira de mostrar que a beleza não está nos padrões impostos, mas em cada um, em cada ser único, criando "Hilda", uma linda pin-up, bem gordinha, acima do peso.
Fernando Botero, considerado um dos mais famosos pintores da América Latina mostrava em seus temas figuras de formas sensuais, corpos amplos e arredondados.
E para complementar a nossa reflexão sobre as medidas fora do peso, nos dias de hoje temos Solange Maia e Ana Carolina que juntas, neste texto de Solange, nos dizem:
" Sou dessas mulheres sinuosas, de colo curvilíneo e sorriso enluarado.
Em mim perdem-se e acham-se os sonhos.
De medidas extremas. Tanto no outono quanto na primavera.
Gosto de gostar.
Gosto do prazer, sou tátil, feminina.
Em mim perdem-se e acham-se os sonhos.
De medidas extremas. Tanto no outono quanto na primavera.
Gosto de gostar.
Gosto do prazer, sou tátil, feminina.
Sim, admiro a beleza longilínea e vertical, mas herdei a horizontalidade esteatopígea.
Não caibo em padrões.
Respiro livre, sem a rigidez imposta por aí.
Invisto meu tempo em outros prazeres : dedico-me a ser feliz.
Porque para o amor há sempre uma pessoa de medidas certas.Não caibo em padrões.
Respiro livre, sem a rigidez imposta por aí.
Invisto meu tempo em outros prazeres : dedico-me a ser feliz.
E, se meus seios cabem em suas mãos,
então sou (só) para você.
É por isso que, como cantou Ana Carolina, prefiro ser
destas mulheres pra comer com dez talheres."
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