06 julho, 2011

O Ato Falho





Sigmund Freud dizia que os atos falhos são expressões de intenções omitidas, ou resultado de um confronto entre duas intenções, uma delas inconsciente. São fragmentos do que está guardado no inconsciente e que escapam em algum momento, através de palavras ou gestos.
Na psicanálise, o ato falho tem um significado psíquico pleno e revela muito mais do que se possa supor superficialmente. Ele é uma ferramenta de acesso ao inconsciente do ser humano junto com os sonhos e a associação livre, que é um método terapêutico por excelência, onde o paciente fala tudo que lhe vem à mente e ao falar surgem sentimentos e memórias reprimidas.
Portanto, podemos entender por ato falho as palavras que “saem erradas” em momentos inoportunos - erros de expressão, de escrita ou de leitura, esquecimento de palavras, trocas de nomes, perdas de objetos de valor sentimental e que parecem ser falta de atenção, acaso ou esquecimento. 
O pensamento aparentemente mais sem sentido, o lapso mais casual, o sonho mais fantástico possuem um significado que pode servir para desvendar os segredos da mente.
O ato falho não é um problema e o maior prejuízo que pode causar a uma pessoa é uma “saia justa”.


2 comentários:

Eloah disse...

Bela reflexão.Se o ato falho é uma ferramenta de acesso ao inconsciente teremos que prestar mais atenção a este detalhe.Filosofar sobre o assunto vale a pena.Adorei teu Post.Bjs Eloah

Flavia disse...

Xuxuzinhaaaaaa!!!

Adoro quando vc explica essas coisitas pra nós!!!
É muito bão!!!
Beijos
flavinha