22 novembro, 2011

Aniversário de Niterói: 438 anos!

 

A "cidade sorriso" completa nesta terça-feira 438 anos e haverá muitas comemorações. 

Vamos conferir: 
- a tradicional missa em homenagem à cidade às 10h, na Igreja de São Lourenço dos Índios, no bairro de São Lourenço. 

-  o lançamento do selo personalizado, cartão-postal e carimbo, comemorativo dos 15 anos do Museu de Arte Contemporânea (MAC), completados em setembro.

- "24horas esportivas" na praia de Itacoatiara.

- “Encontro Niterói América do Sul”: Paulinho Moska sobe ao palco montado na Praia de Icaraí para homenagear a cidade. E para animar mais ainda o show, ele traz dois convidados para o evento, os argentinos Kevin Johansen e Lisandro Aristmuño. O show começa 19h30 e é gratuito.

-  e para os que apreciam a dança, no Teatro Eduardo Kraichete/Espaço Cultural AMF Unimed, em Icaraí, às 21h, quem sobe ao palco é o grupo de Dança do Suriname Sana Budaya Dance. A companhia mistura características do balé contemporâneo com ritmos ancestrais do Suriname, com influências africanas, indonésias, javanesas e cubanas. O espetáculo também é gratuito. 

Hoje é dia de festa! Vamos aproveitar!

Parabéns Niterói!


05 novembro, 2011

Toxicomania: Uma articulação com o Princípio de Prazer

 
Desde os tempos mais antigos o homem, nessa misteriosa complexidade do ser falante, tem feito de tudo para lidar com suas inquietantes questões e conseguir jogar o ilusório jogo da vida. Freud, em seu texto “O Mal-Estar na Cultura”, nos aponta para tais reflexões ao enfatizar o impossível a ser suportado da civilização. Diz ele:
"A vida, tal como a encontramos, é árdua demais para nós; proporciona-nos muitos sofrimentos, decepções e tarefas impossíveis. A fim de suportá-la, não podemos dispensar as medidas paliativas. (...) Existem talvez três medidas desse tipo: derivativos poderosos, que nos fazem extrair luz de nossa desgraça (Atividades Científicas): satisfações substitutivas, que a diminuem (Artes); e substâncias tóxicas, que nos tornam insensíveis a ela".

O mal-estar é inerente ao homem, portanto substituir o desprazer, oriundo tanto do mundo externo como de nossos relacionamentos com os outros, seria para Freud um motivo de se buscar os efeitos mágicos e paradisíacos das drogas. A droga, ao alterar no ser falante sua identidade tanto corporal como psíquica, e conseqüentemente sua percepção do mundo, substitui o sentimento de fragilidade pela ilusão da superação da angústia e dos sofrimentos psíquicos.
Uma questão fica evidente: o que leva uma pessoa a se alienar em uma conduta onde se torna “objeto do objeto”, na qual existe uma compulsão irrefreável e incessante de voltar sempre à droga? O que se passa com o sujeito que não pode mais parar?
Na toxicomania, o sujeito elege a droga como objeto ideal, isto é, como objeto causa de desejo, o que está em questão é o próprio desejo. Desta forma, ele é regido pela pulsão de morte, é desimplicado da fala do outro, se manifesta através da passagem ao ato, é um sujeito assintomático. Nele estão presentes a passividade, alienação, e a submissão e, portanto, a independência para com os demais objetos da vida. O que o sujeito busca na droga é o gozo imediato no corpo, ela se apresenta para ele pela via do abuso numa tentativa de amortecer o mal-estar e a angústia.
O consumo compulsivo de drogas deve ser vinculado à organização narcisista dos sujeitos, e a psicanálise vem discutir o vínculo primitivo e seus caminhos. Nesse viés, a toxicomania é entendida como expressão da tentativa incessante feita pelo sujeito para recriar a fantasia de onipotência que caracteriza o eu-ideal. Os fracassos do processo de socialização, abordados no contexto da problemática da castração, são apresentados como responsáveis pela situação de impossibilidade em que se encontra o sujeito de sair de seu encerramento narcísico, sendo esse fracasso responsável ainda pela angustia por ele experimentada face à fantasia de ameaça de castração.
Baseados nesse contexto podemos perceber o dependente químico padecendo do fracasso da metáfora paterna, (Nome do Pai), sofrendo as conseqüências de algo dessa lei que se mostra inominável. A passagem ao ato é a “linguagem” por excelência dessa falta de articulação significante, e ele se encontra então numa posição de total submissão ao gozo do Outro, ao Real do gozo pulsional.
Pela via da psicanálise, pensar a questão da dependência química é privilegiar o lugar que o objeto ocupa na estrutura do sujeito. È se dar conta da necessidade de um olhar atento para a economia dos investimentos, pois todo o funcionamento do aparelho psíquico é descrito nestes termos (principio econômico). É então, somente a partir dessa articulação sujeito-objeto que se pode interrogar o que se passa pelo viés da dependência.
Logo, podemos inferir que o princípio de prazer não é sozinho o grande responsável por essa problemática. Por mais que se recorra às drogas com a intenção de evitar o desprazer originário, de obter prazer devido ao funcionamento do processo primário do aparelho psíquico, através da alucinação do desejo, o que está em jogo é também o "princípio econômico", especificamente no que diz respeito à sua força motriz, a energia pulsional. É designando a droga como único objeto de investimento pulsional, ou seja, ao investi-la de uma roupagem de objeto ideal, que o toxicômano se encontra totalmente identificado, colado a ela.
Não poderíamos finalizar esse tema, sem apontar a difusão maciça do consumo de drogas nas sociedades pós-moderna, que se transformou numa grave questão social. A toxicomania não é apenas um sintoma individual dos sujeitos, mas também um mal social. Ela é uma parceira única do discurso capitalista que rege a sociedade nos dias de hoje, pois é um fenômeno social ligado à “sociedade espetáculo” que produz os ideais de uma cultura narcísica, que forma subjetividades globais, homogeneizando as diferenças. A toxicomania não pode ser pensada sem o laço social, sem uma comunhão com a cultura. Torna-se assim necessário, nesta questão, interrogar-nos também sobre as características fundamentais da civilização moderna e do paradigma que sustenta a sua construção.


(Regina Fernandes)

12 outubro, 2011

Hoje é Dia de Festa!


O dia de hoje é cheio de graça! 
Comemora-se Nossa Senhora Aparecida, o Dia das Crianças e os 80 anos do Cristo Redentor.

Para a festa da padroeira mais de 100 mil fiéis são esperados na Basílica de Aparecida. Serão rezadas muitas missas, haverá procissões e muitos shows em cada canto do Brasil.

Para as crianças o dia é de folga e descontração, com brincadeiras, passeios e presentes.

Já no Rio de Janeiro, a festa também é do Cristo Redentor e será comemorada com missa e bolo no alto do Corcovado, um grande show, que será apresentado em um palco que foi montado no Aterro do Flamengo e  a apresentação da esquadrilha da fumaça.

Bom feriado a todos e aproveitem!

08 outubro, 2011

FIAN



Mais uma vez este ano teremos a Feira Internacional de Artesanato em Niterói. 

O evento oferecerá ao público artigos de artesanato, gêneros alimentícios, roupa e ainda apresentações das artes orientais, folclore árabe feminino e masculino (dabke), dança do ventre e dança cigana.


Local: Colégio Salesiano

Data: 11 a 16 de outubro de 2011
Horário: 12h às 22h

Estarei lá!
Compareçam, vale a pena conferir!


04 outubro, 2011

Outubro Rosa

OUTUBRO ROSA  – O Movimento Mundial contra o Cancêr de Mama.



O “Outubro Rosa” foi criado nos Estados Unidos  em 1997. O nome foi escolhido por causa da cor do laço rosa que simboliza, mundialmente, a luta contra o câncer de mama.

O movimento tem o objetivo de dar visibilidade ao tema e estimular a participação da população e entidades na luta contra o câncer de mama, bem como sensibilizar o poder público sobre a importância de dar atenção adequada à doença.

A idéia principal é alertar a população através da iluminação de monumentos históricos com a cor rosa. Em vários países, locais famosos recebem a cor da campanha, como a Torre de Pisa, na Itália, a Opera House, na Austrália, e o Arco do Triunfo, na França. No Brasil, monumentos de várias cidades já ficaram cor de rosa em apoio à causa.

De acordo com o Instituto Nacional do Câncer (INCA) esse é o segundo tipo mais frequente da doença no mundo, sendo o mais comum entre as mulheres.

Se diagnosticado e tratado oportunamente, as perspectivas de cura são maiores.

É preciso cuidar da saúde, conhecer o corpo e fazer exames médicos periodicamente.



27 setembro, 2011


Cada um de nós tem uma área da vida que necessita ser cuidada com mais atenção. Se alguma parte de sua vida anda aborrecida e sem sal, é sinal de que precisa ser mais bem cuidada. Fique atento ao sinal de alerta da mudança: ele toca sempre que substituímos a alegria de viver pela preocupação. E a fluidez pela tensão. Nesses momentos, você tem de tirar o barco do porto e colocá-lo no mar, rumo a um novo mundo.
É claro que ninguém pode comprar a alegria de viver na padaria da esquina. Temos de aprender a conquistá-la. As lições estão dentro de nós. Precisamos ser professores e alunos de nós mesmos.
Na Índia, os mestres dizem que a diferença entre alguém que está com câncer e alguém com dor de cabeça depende da intensidade da aula de que a pessoa está precisando. Na vida, quanto mais teimoso for o aluno, mais as aulas serão dolorosas. Quanto menos o aluno aprender, mais a vida vai bater pesado para que acorde e aprenda.
A escola da vida funciona assim. Se a pessoa está insatisfeita e fica em casa reclamando da sina em vez de tentar mudá-la, vai se tornar cada vez mais angustiada, arrumar uma úlcera ou uma depressão. Ela tem a ilusão de se acostumar com a dor, mas o pior é que a dor não pára de aumentar. A alegria de viver fica tão inacessível quanto o pico do Everest.
Negar uma necessidade nunca foi boa solução. O problema vai continuar até a pessoa se convencer de que precisa sair daquela situação e começar algo novo. Essa é a lição que está fazendo falta. Quando nos recusamos a aprendê-la, o problema se agrava.
Muitas vezes, as pessoas insistem em comportamentos que dão resultados negativos e depois reclamam. Não percebem que reclamar é inútil e que a única saída é analisar a situação e buscar solucioná-la. Fazer as mesmas coisas e esperar que os resultados mudem é acumular sofrimento. Isso nos deixa amargos.
Na vida, nós somos problema ou solução. Se formos parte do problema, ninguém vai gostar de ficar ao nosso lado. Se formos solução, conseguiremos fazer com que os outros tenham vontade de estar conosco e nos ajudar.
O psicanalista americano Erick Ericsson disse que por volta dos 50 anos as pessoas se encontram numa encruzilhada existencial, entre a amargura e a sabedoria. Aquelas que aprenderam a viver conquistam a maturidade. Mas as que percebem que estão se aproximando da morte ficam amarguradas.
Quem aprendeu a simplificar a vida desfruta cada dia com alegria. Quem só aprendeu a reclamar de tudo terá de agüentar o peso da vida por mais algum tempo.


(Roberto Shinyashiki)

23 setembro, 2011


Há uma primavera em cada vida: é preciso cantá-la assim florida, pois se Deus nos deu voz, foi para cantar! E se um dia hei-de ser pó, cinza e nada que seja a minha noite uma alvorada, que me saiba perder...para me encontrar....


(Florbela Espanca)