28 julho, 2008

Os Jogos Olímpicos de Beijing














Os jogos da 26ª Olimpíada dos Tempos Modernos serão realizados em Pequim (República Popular da China) de 06 a 24 de agosto de 2008.

Vamos saber um pouco sobre Pequim:

Nome: Beijing

Língua: Mandarim
(o mandarim é a língua oficial, mas o cantonês também é bem conhecido, afinal, é falado em Hong Kong, Cantão e Macau - a escrita é feita com ideogramas que são colocados lado a lado para dar outros significados).

População: 17.200.000 (aproximadamente)
Fuso horário: 11 horas a mais que Brasília
Temperatura em agosto: mínima 20º e máxima de 29º

Atrações turísticas de Pequim e nas proximidades da cidade: Cidade Proibida, Grande Muralha da China, Templo do Céu, Templo do Sol, Templo de Confúcio, Parque Beihai, Zoológico de Pequim, Rua Wangfujing, Shichahai, Parque Jingshan, Praça Tiananmen (Praça da Paz Celestial), Museu Nacional, Salão do Povo, Ponte Marco Polo, Mausoléu de Mão Tsé-tung, Parque Badachu, Palácio de Verão, entre outros.


A China gastará cerca de U$ 34 bilhões nas Olimpíadas, sendo que mais de 60% será no saneamento básico e em projetos ambientais. Ao todo 130 mil pessoas trabalharão na Olimpíada de Pequim e vestirão as roupas que trazem símbolos da tocha, os uniformes serão compostos por calça cinza e camisetas nas cores vermelha, azul e cinza.



Os mascotes:
Os Fuwa (em Chinês 福|娃) consistem de cinco membros que incorporam peixe, panda-gigante, fogo, chiru e andorinhas, que correspondem aos 5 elementos da filosofia chinesa: água, metal, fogo, madeira e terra. Cada Fuwa possui como sua cor primária uma das cinco cores da Bandeira Olímpica. Os cinco Fuwa são chamados de Beibei, Jingjing, Huanhuan, Yingying, e Nini. Quando a primeira sílaba de cada um dos cinco nomes são ditas juntas o resultado é a frase em chinês (Běijīng huānyíng nĭ) que significa "Pequim recebe você".

27 julho, 2008

Felicidade Realista





















A princípio bastaria ter saúde, dinheiro e amor, o que já é um pacote louvável, mas nossos desejos são ainda mais complexos. Não basta que a gente esteja sem febre: queremos, além de saúde, ser magérrimos, sarados, irresistíveis. Dinheiro? Não basta termos para pagar o aluguel, a comida e o cinema: queremos a piscina olímpica e uma temporada num spa cinco estrelas. E quanto ao amor? Ah, o amor... não basta termos alguém com quem podemos conversar, dividir uma pizza e fazer sexo de vez em quando. Isso é pensar pequeno: queremos AMOR, todinho maiúsculo. Queremos estar visceralmente apaixonados, queremos ser surpreendidos por declarações e presentes inesperados, queremos jantar a luz de velas de segunda a domingo, queremos sexo selvagem e diário, queremos ser felizes assim e não de outro jeito. É o que dá ver tanta televisão. Simplesmente esquecemos de tentar ser felizes de uma forma mais realista. Ter um parceiro constante pode ou não, ser sinônimo de felicidade. Você pode ser feliz solteiro, feliz com uns romances ocasionais, feliz com um parceiro, feliz sem nenhum. Não existe amor minúsculo, principalmente quando se trata de amor-próprio. Dinheiro é uma benção. Quem tem, precisa aproveitá-lo, gastá-lo, usufruí-lo. Não perder tempo juntando, juntando, juntando. Apenas o suficiente para se sentir seguro, mas não aprisionado. E se a gente tem pouco, é com este pouco que vai tentar segurar a onda, buscando coisas que saiam de graça, como um pouco de humor, um pouco de fé e um pouco de criatividade. Ser feliz de uma forma realista é fazer o possível e aceitar o improvável. Fazer exercícios sem almejar passarelas, trabalhar sem almejar o estrelato, amar sem almejar o eterno. Olhe para o relógio: hora de acordar. É importante pensar-se ao extremo, buscar lá dentro o que nos mobiliza, instiga e conduz, mas sem exigir-se desumanamente. A vida não é um jogo onde só quem testa seus limites é que leva o prêmio. Não sejamos vítimas ingênuas desta tal competitividade. Se a meta está alta demais, reduza-a. Se você não está de acordo com as regras, demita-se. Invente seu próprio jogo. Faça o que for necessário para ser feliz. Mas não se esqueça que a felicidade é um sentimento simples, você pode encontrá-la e deixá-la ir embora por não perceber sua simplicidade. Ela transmite paz e não sentimentos fortes, que nos atormenta e provoca inquietude no nosso coração. Isso pode ser alegria, paixão, entusiasmo, mas não felicidade.

(Mario Quintana)

25 julho, 2008

Eu escrevi um poema triste
















Eu escrevi um poema triste
E belo, apenas da sua tristeza.
Não vem de ti essa tristeza
Mas das mudanças do Tempo,
Que ora nos traz esperanças
Ora nos dá incerteza...
Nem importa, ao velho Tempo,
Que sejas fiel ou infiel...
Eu fico, junto à correnteza,
Olhando as horas tão breves...
E das cartas que me escreves
Faço barcos de papel!

(Mario Quintana)

23 julho, 2008

O olhar de Capitu














A genialidade de Machado de Assis, o maior escritor brasileiro de todos os tempos, nos deu de presente Dom Casmurro, um romance no estilo realista, marcado pela sobriedade, correção gramatical, linguagem clássica e bem cuidada. Seu personagem Capitu é um dos mistérios mais debatidos da literatura brasileira. Capitu é emblemática, determinada, seu “olhar de ressaca”, oblíquo, dissimulado procura uma saída para seus sonhos e nos aponta para a luta entre seus desejos e a repressão social da época.

"...Traziam não sei que fluido misterioso e enérgico, uma força que arrastava para dentro, como a vaga que se retira da praia,nos dias de ressaca. Para não ser arrastado, agarrei-me às outras partes vizinhas, às orelhas, aos braços, aos cabelos espalhados pelos ombros; mas tão depressa buscava as pupilas , a onda que saía delas vinha crescendo, cava e escura ameaçando envolver-me, puxar-me e tragar-me..."

(trecho do livro Dom Casmurro - Machado de Assis)

Regina Fernandes

22 julho, 2008

19 julho, 2008

POESIA NON DEVE SIGNIFICARE, MA ESSERE


O amor antigo

O amor antigo vive de si mesmo,
não de cultivo alheio ou de presença.
Nada exige nem pede. Nada espera,
mas do destino vão nega a sentença.

O amor antigo tem raízes fundas,
feitas de sofrimento e de beleza.
Por aquelas mergulha no infinito,
e por estas suplanta a natureza.

Se em toda parte o tempo desmorona
aquilo que foi grande e deslumbrante,
o antigo amor, porém, nunca fenece
e a cada dia surge mais amante.

Mais ardente, mais pobre de esperança.
Mais triste? Não. Ele venceu a dor,
e resplandece no seu canto obscuro,
tanto mais velho quanto mais amor.

(Carlos Drummond de Andrade)

17 julho, 2008

Paul Cézanne




















Retrato de Louis-Auguste Cézanne
(pai do artista)- Óleo sobre tela


Paul Cézanne nasceu em 19 de Janeiro de 1839 em Aix-en-Provence (França), onde estudou desenho e ficou amigo de Émile Zola. Em 1861 foi para Paris estudar pintura e lá conheceu os artistas Manet, Monet, Renoir e Degas e participou de movimentos contra o academicismo. Sua pintura realista se tornou impressionista a partir de 1873, quando pintou o quadro "A Casa do Enforcado". Nele, embora seguisse a técnica impressionista, revelou um estilo próprio. No final da década de 70 rompeu com o movimento. Passou, então, a tentar aliar a experiência impressionista ao raciocínio lógico para reconstruir a natureza. Convencido de que as formas na natureza seguiam os modelos do cilindro, da esfera e do cone, desenvolveu uma pintura própria. Com a série "As Banhistas" (1900-1905), influenciou jovens artistas da época, como Picasso e Matisse, antecipando o cubismo e o fauvismo.
Morreu em Aix-en-Provence em 22 de outubro 1906.