06 junho, 2010

Gravidez após os 40 anos



Por mais que os médicos alertem sobre os riscos de uma gravidez tardia, após os 35 anos, o índice dessas gestações nos aponta um crescimento de 5% para 16% nas últimas quatro décadas. Esses números nos mostram que esse comportamento está se firmando como uma tendência social e também reascenderam as discussões sobre os problemas e benefícios dessa maternidade.

No universo das celebridades, não poderia ser diferente. Quando uma celebridade torna pública sua opção de engravidar depois dos 40 anos, ela influencia outras mulheres a fazerem o mesmo e além disso, fazem com que elas ganhem mais confiança com os avanços da medicina.

Os ginecologistas relatam que a medicina tem se preparado cada vez mais para lidar com a nova e delicada realidade. Afirmam que quando uma mulher decide fazer uma fertilização in vitro, ela pode identificar o risco de anomalias genéticas antes do embrião ser implantado. Em uma das técnicas, uma célula é retira do embrião para analisar anomalias, assim, muitos problemas podem ser evitados. Mas se a gestação já tiver ocorrido, a mulher deve passar por um rastreamento de anomalias, que são exames de sangue e de ultrassom que apontam o risco de doenças genéticas e se constatado o risco, a mulher pode passar por exames mais precisos.

Embora o foco das preocupações seja a saúde do feto, a saúde da mulher também corre riscos maiores em gestações tardias. Ela pode ter hipertensão, alterações cardíacas e diabetes.

Apesar dos riscos, a gravidez tardia tem suas vantagens. Ela costuma ser algo planejado. A mulher se considera mais preparada para receber um filho e para cuidar dele. Esse aspecto emocional é muito importante, não que as mulheres mais novas não estejam preparadas, mas quando a gestação é planejada, ela pode ser mais tranquila.

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